Uma vez mais fui ver o concerto da Real Companhia, ao Centro Cultural Olga Cadaval em Sintra, e se pensam que o concerto foi igual ao outro que vimos em Abril, desenganem-se, porque até eu, que tenho o privilégio de ter proximidade com esta super banda, me surpreendi. É verdade, a Real Companhia consegue surpreender-nos, e isso faz toda a diferença, para uma banda que privilegia a música portuguesa, e tem como padrão a excelência. A apresentação esteve a cargo da bela e talentosa actriz Valéria Carvalho, brasileira de nascimento, mas de coração luso, ou não fosse ela o principal rosto da Casa da Língua Portuguesa, e a promotora deste espectáculo que vos tento mostrar através destas imagens d' O Rouxinol de Pomares, que captei com as devidas condicionantes de não poder utilizar flash e me obrigam a grandes "isos" e baixas velocidades, com a consequente perca de qualidade, mas compensada com a magnifica noite de um concerto memorável, ao qual assistiram muitos conterrâneos do Soito da Ruiva, do Sobral Gordo, de Pomares, e outros da Beira Serra que pude identificar, mas vi muita gente a vibrar ao som da Fraga da Pena, da Beira Serra e da Serra do Açor. É por tudo isto, pelo que de melhor a nossa Serra tem, que continuo a esforçar-me na sua divulgação. A Real Companhia e o Fernando Pereira que está rodeado de excelentes músicos, a começar pela mana Mena e a acabar no seu sobrinho Gui, um excelente percussionista, sem esquecer o resto da equipa que tem um dos melhores acordeonistas, um dos melhores, senão o melhor, bandolinista do mundo, um excelente violinista e companheiro de música há mais de 40 anos, que é também o responsável pelas capas dos discos, por ser um belíssimo ilustrador, um baterista de excelência que vem dos Trovante, de um talentoso pianista que toca tudo, ou não fosse um professor de musica de conservatório, e ainda, não posso deixar de referir a participação de dois excelentes músicos, Sebastião Antunes, meu vizinho de há décadas, e Ana Laíns, uma das melhores vozes da actualidade. O resto, só quem viu...e para quem não viu...temos pena...porque Serranias era o tema...
A Valéria Carvalho estava deslumbrante, e teve a seu cargo a apresentação do espectáculo. Poderosa! Boa onda também! É uma grande actriz que adora a nossa música, é uma amiga da Real Companhia, e seguramente um dia irá apaixonar-se pela Serra do Açor.
O espectáculo impressionou logo no inicio. Os sons suaves da percussão que nos transportaram ao nosso interior serrano, os sons místicos, a água, os ventos, a noite, simbolizada pela candeia, que transportada pela Mena abriu a pauta musical para uma noite de musica portuguesa com raízes na nossa Beira...
E o espectáculo começou de uma forma espectacular...
Lembro-me de me ter cruzado no corredor, entre o palco e os bastidores,com a Ana Lains, que vinha com a lágrima no olho da emoção que foi a excelência do inicio do espectáculo...
Eu também achei que foi magnifico...
Em palco são excelentes profissionais...
E nada é deixado ao acaso...
O palco do auditório Olga Cadaval é excelente, e a iluminação é sempre bem conseguida.
Os manos Mena e Fernando estiveram soberbos.
Como convidada, a cantora Ana Laíns, uma das melhores vozes e uma excelente profissional, que contagia tudo e todos com a sua boa disposição, e que também estará em palco aqui no Olga Cadaval no dia 31 de Outubro.
Esta é uma fotografia tirada na lateral do palco, e lá ao fundo, que não é visível do publico, a Sra. realizadora, do seu posto de comando vai monitorizando o andamento do espectáculo e vai dando directrizes para que tudo corra dentro do planeado, desde as luzes até ao som e imagem.
Do outro lado do palco, o cameramen grava as imagens do espectáculo para a edição de um dvd, e ao lado, a fotógrafa Maris Capela, tal como eu, move-se à procura de um bom ângulo para a fotografia ideal.
Esta é a parte que o publico não vê; os bastidores! Aqui sofre-se, analisa-se o que se fez e prepara-se o que se vai fazer...enquanto os técnicos de som e imagem, agarrados aos monitores, estão de tal maneira concentrados que já nada os faz desviar as atenções do objectivo...
Sebastião Antunes, dos Quadrilha, e velho amigo e colaborador do Fernando e da Real Companhia, aguarda a vez de entrar em palco.
Chega o momento. O Sebastião Antunes, que interpreta duas canções da sua autoria, uma delas uma ante-estreia, põe a plateia a cantar...
João Ramos, violino e flauta...
Um grande show de bateria proporcionado pelo José Salgueiro...
E a Real Companhia despede-se do público, que os ovaciona de pé...
Um fabuloso e memorável espectáculo. Vou ter saudades nos próximos tempos, porque não é todos os dias que se assiste a um espectáculo assim...
E para que conste em memória futura, regista-se presença de muitos pomarenses...
E ainda de juventude da Beira Serra (Fábio Brito, de Góis, com amigos), que fizeram questão de ficar na objectiva d' O Rouxinol de Pomares com o Edu Miranda.
E foi assim a noite de sábado...que terminou na Taverna dos Trovadores...
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