Sob a rúbrica Ruralidades tenho por norma mostrado construções. Hoje, sem fugir ao tema, vou-lhe imprimir uma variante, que é uma das belezas da natureza, que nas grandes metrópoles não nos é dado observar: o crescimento dos frutos no seu habitat natural. Uma videira com os respectivos cachos de uvas em formação.
boa fotografia rouxinol.
Faz-me lembrar o nectar que vamos consumir no próximo comvivio dos antigos alunos.
Estamoa á espera da tua inscrição.
Não precisas de levar o garrafão, basta a máquina fotografica. hihihihi
1 abraço
Meu CARO AMIGO ROUXINOL
É verdade, só quem vive nas aldeias como Pomares ou Bogas de Baixo se podem dar ao prazer d e contemplar rara beleza
Quem como eu vive no meio d e amontoados d e coimento tem mais dificuldade
È por isso que quando me desloco á aldeia não me farto de olhar para tudo o que faz parte da natureza e gosto de divulgar tambem como o meu amigo tudo aquilo que é lindo nas nossas aldeias
um abraço
Luis Antunes
Ora viva, caro conterrâneo, António Manuel Silva,
Fantástico!...
Em primeiro lugar, quero agradecer enternecidamente, ter-me oferecido tamanho presente.
Os gestos não devem confundir as palavras.
Era para comentar esta fotografia e este texto, ontem. Se o tivesse feito, não teria agradecido este gesto.
Teria dito;
Fantástico! Obrigado, pela sensibilidade pelas coisas da natureza, em particular da nossa Terra.
Hoje digo, bem-haja, Muito obrigado… Como pessoa extraordinária que é, sem dúvida, imagina o que estou a sentir, não é verdade? Não conhecia estas fotografias autênticas relíquias. Esta é a prova de que não somos desconhecidos, não estamos iguais como se tivéssemos 9 anos, temos traços de quando éramos garotos, nessa altura a diferença de idade notava-se mais do que nas nossas idades actuais.
À dias comentei uma fotografia a propósito de rotinas, por ter dito que volta a postar no início do dia, rotina que manteve durante meses.
Com rotina, ou sem rotina, é interessante, face às expectativas criadas, manter a fidelização.
Referi-me ao rouxinol, com a maior admiração, enaltecendo, o esforço, a dedicação, etc. Acho muitíssima graça, quando o meu caro Amigo diz; voei para…, ou até…é que o rouxinol é uma ave que também costumo ouvir quase todos os dias no meu quintal, nunca está no mesmo sítio, está a cantar de um lado, daí a pouco já está do outro. Como foi uma parte do livro da primeira classe que memorizei, ocorreu-me imediatamente parafrasear…
Recordar é viver…
Citação do texto;
O canto do rouxinol
Certa noite quente de Maio, passou Nossa Senhora por um caminho estreito, ao lado de uma vinha. Estava luar, tudo era sereno e quieto; mas de repente a Virgem Maria ouviu perto dela piar um passarinho, em queixa triste e cheia de aflição.
Tomada de Pena, Nossa Senhora correu para o passarinho aflito e viu um rouxinol preso pela gavinha duma videira.
Tendo desenleado carinhosamente as patas da avezinha, a Virgem recomendou-lhe que não se deixasse adormecer assim, enquanto crescessem os braços da videira.
Ficou muito contente o rouxinol liberto, por já poder voar. E, desde então, canta sempre de noite, para não adormecer, e diz, agradecido, em seus trinados, estes lindos versos:
Nossa Senhora disse… disse… disse…
Que, enquanto o gavião da videira subisse, que não dormisse, que não dormisse… que não dormisse…
Quando ouvirdes cantar o rouxinol, vede se ele não parece repetir ainda:
Nossa Senhora disse… disse… disse…
Ao contemplar esta bela fotografia senti-me na obrigação de ir ao baú buscar o dito livro da primeira classe, pois já não me lembrava de cor.
Assim, em agradecimento pelos vários presentes, mais uma vez bem-haja.
Saudações regionalistas,
Belchior Madeira Antunes
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