Sábado, 5 de Maio de 2012

Hoje acompanhei o jornalista Manuel Vasco, do Jornal de Arganil, numa entrevista a um cidadão da Roda Fundeira, Sr. Carlos Coelho Barata, conhecido lá na terra pelo Brasileiro. Ligado ao movimento regionalista da sua terra, a Comissão de melhoramentos da Roda Fundeira, custeou a recuperação de uma capela abandonada na sua terra natal. É isto que faz o Movimento Regionalista, ser diferente de todo o restante associativismo. O amor às suas origens. Parabéns pelo exemplo e que não lhe falte saúde para ajudar a sua terra. Vejam aqui o blog e a história da recuperação da capela: http://roda-fundeira.blogspot.pt/2012/02/inauguracao-da-capela-velha.html e ainda aqui: http://roda-fundeira.blogspot.pt/2012/03/inauguracao-capela-velha-ii.html
O resto vão ler na proxima edição do Jornal de Arganil. Certo?

E porque vem a proposito, este natural da Roda Fundeira (Gois) é estabelecido no ramo do pronto a vestir, aqui na linha de Sintra, Mercês.

E o estabelecimento é este, fácil de encontrar e de bom gosto.
sinto-me:
De A. Madeira a 5 de Maio de 2012
Boa tarde amigo António Silva.
Numa pesquisa na Comarca online, encontrei esta notícia que, diz respeito às nossas terras:
Melhoramentos Locais
“Foram concedidos as seguintes comparticipações do Estado: à Sociedade de Melhoramentos de Pomares, para alargamento do largo do Chafariz, naquela localidade, 8.562$00; e à Câmara Municipal de Seia, para conclusão da sede do Grémio Torroselense Estrela de Alva, de Torrozelo, 27.110$00”.
Fonte: A Comarca de Arganil, de 2 de Abril de 1937
A " sua" Sociedade ainda se mantém, mas o "meu" Grémio há muito que foi extinto. Mas, o edifício ficou, serve na actualidade de sede da Banda Estrela de Alva.
As colectividades regionalistas da Beira Serra substituíram muitas vezes as entidades oficiais. Foram muitas as iniciativas e melhoramentos que promoveram nas suas aldeias de implantação.
Um abraço.
A. Madeira
Boa tarde amigo A. Madeira. Obrigado pelo seu oportuno comentário. De facto as colectividades regionalistas substituiram os deveres do estado e o problema é que o fazem ainda hoje.
Abraço
António
De Cristina a 28 de Setembro de 2012
Olá a todos!
Hoje fiz uma pesquisa sobre a minha terra, a Roda Fundeira e encontrei este post. E mais coisas. E fiquei surpresa como somos tantos os que queremos manter aquelas aldeias como notícia, vivas à distância (que a maioria de nós teve de procurar vida nas cidades) mas fortes no coração.
O meu tio Carlos (meu, com a entoação de orgulho no que é nosso) acompanha à muito o trabalho da Comissão de Melhoramentos da Roda Fundeira. Nunca quis fazer parte dos corpos sociais, mas não foi por isso que alguma vez esqueceu a sua terra e as necessidades dela.
Como ele, muitos outros têm feito o tal esforço necessário para substituir as entidades nas urgências da terra que levam às vezes décadas a ser atendidas. Mas tive vaidade, mais uma vez, em ver a nossa terra ficar mais bonita, mais rica, melhor, porque o amor que se lhe tem, fez mover pessoas e encontrar recursos. Onde, às vezes, não os há. São mais de 75 anos, com altos e baixos, avanços e recuos, zangas e recomeços, em que arregaçamos mangas e pomos mãos à obra.
E agora, com esta facilidade em falar, escrever, divulgar, com estas ferramentas que até eu uso para "gabar" a minha terra e as suas gentes, fico feliz por encontrar quem também o faça e seja meu vizinho...e reconheça também o esforço, o trabalho, a obra do meu tio.
Obrigada!
Bom dia Cristina. Obrigada pelo seu comentário. Olharmos pelas nossas aldeias está nos nossos genes e é por isso que só na nossa região existe o movimento único que são as associações regionalistas.
Eu também não pertenço aos orgão dirigentes da colectividade regionalista da minha terra, mas nem por isso deixo de lhe dar apoio e de divulgar tantas outras da minha terra e da nossa região. Tem sido ao longo destes cinco anos a minha tarefa que carrego com gosto.
Conheci o seu tio Carlos na sequência da entrevista que o Jornal de Arganil lhe fez, porque fui lá tirar as fotografias. Gostei de o conhecer porque é pessoa afável e de bom trato.
Nunca fui à Roda Fundeira, mas um dia destes pode acontecer...
Tudo de bom para si e volte sempre.
António Manuell Silva
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