O Rouxinol de Pomares

Este é um dos instantâneos que mostram uma situação mais do que banal à primeira vista. Mas, conhecendo-se o local, percebe-se  que desta situação poderia resultar uma outra bem mais complicada.

O jipe está estacionado junto da garagem, por impedimento de manobra que lhe permitisse entrar na mesma devido ao estacionamento em contramão do tractor com galera que aí foi deixado imobilizado por algum tempo, tapando até a sinalização de via sem saída.

O que me chamou a atenção e o propósito deste instantâneo é de deixar uma pergunta no ar:

E SE HOUVESSE UM SINISTRO?

Lá atrás estão os Bombeiros, mas para quem não conhece a nossa terra, poderá não se aperceber, dado que não existe nada que o indique e até pela foto se pode verificar que deste angulo não é visível o Quartel de Bombeiros. Sinalização adequada precisa-se! 

Bombeiros em descanso, porque o tempo vai afastando o risco de incêndios.

Tal como a ave mitológica, é uma peça em cerâmica, fabulosa, e para ser poupada às fortes geadas nos invernos a Fénix é tapada por este toldo em plástico transparente.

Bonito exemplo de atenção e conservação de um património que está colocado na fachada do edifício do quartel dos Bombeiros.  (p.f. ver "post" de 24/11/2007)

Este ano a 2ª edição do passeio TT, organizado pelos Bombeiros de Coja, não passou por Pomares e seria impossível obter fotografia identica porque a paisagem aqui foi alterada.

Neste espaço desportivo, paredes  meias com o leito da Ribeira de Pomares, ergue-se agora um pavilhão. Mas de desporto nem rastos...

Este é o quartel dos Bombeiros em Pomares. Uma secção dos Bombeiros Voluntários de Côja que constitui uma mais valia para a nossa terra.

Edifício simples, ostenta na sua fachada uma Fénix,  peça de olaria artesanal de considerável porte e raridade. No inverno, e devido aos gelos, costuma estar protegida por capa plástica transparente.

Situa-se numa zona,  em tempos chamada "soito",  por aí existirem em abundância  castanheiros, e hoje como é natural, os lugares vão tomando nomes pela importância das coisas desses mesmos locais. Hoje toda a gente se refere ao sítio como dos "bombeiros". Já ninguém diz, vou ali ao soito, mas dizem vou ali aos bombeiros. Acolhe também o posto dos CTT que aí funciona. São vizinhos também dum sítio aprazível, o fontanheiro, que tem estado votado ao abandono, e mesmo as últimas obras de que foi alvo, já lá vão alguns anos,  descaracterizou-o completamente  servindo até de estaleiro. 

Do fontanheiro, falaremos um dia destes...