Depois de uma noite ventosa, a chuva, tipo "morrinha" acordou Pomares. Ao longo do dia, algumas abertas, tal como os técnicos da meteorologia calcularam, com as nuvens cerradas a pairar sobre a Serra do Açor, ocultando-a. Ao final da tarde, o dia entrou mais cedo na penumbra e a chuva começou a cair mais intensamente. É assim o Outono e é o tempo das chuvas. Mau tempo? Se continuar assim é tudo normal!
Já toda a gente findou a vindima e os afazeres do campo, cujas terras entram agora em repouso, permitindo apenas umas couves, uns grelos e uns nabos. A excepção, que ainda tarda, é o tempo da azeitona, que amadurece nas centenárias oliveiras. Mesmo com este tempo chuvoso, Pomares continua convidativo para se passar um fim-de-semana, ou um restinho de férias. Pomares, nesta época, oferece a pacatez de uma aldeia, onde o stress e o bulício é desconhecido. Venham passar uns fins-de-semana, mesmo que chova, porque é uma alternativa mais salutar do que andar nos grandes centros comerciais da urbe.
Um 10 de Junho que ao final da tarde até parecia que estávamos em pleno Inverno! Chovia a bom chover, como é usual dizer-se, e para entrar na garagem e em casa, as "galochas" teria sido o calçado mais adequado!...
Esperamos melhores dias!...
E a chuva não pára!
IC 19 junto ao nó de Paiões.
Agualva-Cacém. O túnel do comboio em obras...e uma nova estação a crescer...
E a Av. dos Bons Amigos em Agualva, sempre cheia de trânsito...
Agualva...e a chuva não pára!
Ontem, dia de Natal, poucos eram os estabelecimentos com as portas abertas, mas numa grande cidade há sempre movimento. Para o habitual, poderiamos dizer que a Av. dos Bons Amigos, a artéria principal cá do burgo, estava deserta, e não era para menos, a chuva não nos largou o dia todo, fria e pouco convidativa. Não se podia pôr o nariz de fora...
Chovia que deus a dava como é comum dizer-se, ou uma pequena tromba de água como agora se diz, e que já se tornou sinónimo de chuva em abundância localizada.
Cada vez é mais alcatrão, mais betão, cada vez se impermeabilizam mais os solos, enquanto que os riachos e os ribeiros são os mesmos, espartilhados entre betão, que cada centímetro de terra aqui é ouro, e se for em zona acessível e "nobre" tanto maior é a vilanagem. Cada vez que chove mais um pouco, as garagens e as lojas é que sofrem, que é como quem diz os proprietários, e isto tudo numa parte alta cá do burgo. Autorizar a construção de prédios com garagem na cave junto a um ribeiro e abaixo da quota da margem, não lembra a nenhum "inginheiro". Mas os bombeiros, eficazes como sempre, ora aí estão, com trabalho redobrado a acudir a muitas aflições. A grande urbe não pára, é uma máquina demasiado gigantesca para sucumbir a uma chuvada mais forte. Foi assim ontem, aqui, em Agualva-Sintra.
O trabalho dos bombeiros não teve mãos a medir!...
Algumas vozes dizem que a situação se agravou desde que os novos viadutos da A16 junto do Bairro da Anta drenam todos para este ribeirito. Se for assim!...
Avenida dos Bons Amigos, a artéria mais movimentada cá do burgo.
A cidade não pára!
Na Fonte de Amandos decorreu ontem um convívio do Partido Socialista de Arganil, durante o qual foram apresentados publicamente os candidatos do PS às Assembleias de Freguesia e contou para além dos dirigentes locais, com a presença de dirigentes distritais e nacionais. O ínicio das várias intervenções esteve a cargo da Senhora Mandatária da Candidatura do Dr. Miguel Ventura e do Presidente da Concelhia do PS, D. Natália Nobais e Eugénio Frois, respectivamente.
Miguel Ventura candidato à Câmara de Arganil, esteve irrepreensível no seu discurso repleto de ideias bem concretas como já nos habituou e com políticas capazes de fazer avançar Arganil. Estava tudo a correr bem até que a meio do convívio um forte temporal se abateu sobre as cerca de três centenas que não tiveram alternativa senão procurar abrigo, mas outros resistentes aguentaram de pé firme até ao fim . E eu deixei de ser um "rouxinol" porque fiquei molhado que nem um pinto e de fotos com saldo negativo.
Na foto e em palco os candidatos PS às freguesias de Arganil.
Um aspecto do acontecimento um pouco antes de começar um temporal que nos encharcou até aos ossos...
Natália Nobais e Eugénio Frois
Ricardo Castanheira e Miguel Ventura
Pomares esteve presente e segundo me confidenciaram com o maior número de pessoas que alguma vez participou num evento político. Na foto os amigos Antónia e Gumersindo.
Da jóia da Serra do Açor, o Piódão, o amigo António Fontinha.
Do Barril de Alva, Carlos Ramos à conversa com o Dr. Bernardo Campos
Às tantas a chuva era tanta que não houve alternativa senão guardar a máquina fotográfica que como se sabe o material electrónico não é muito compatível com água. Contudo, guardo na memória as palavras de Miguel Ventura:
"Não é um temporal que nos faz demover da nossa missão. Arganil é o nosso projecto.
Ainda a chuva...
Com tanta chuva e as terras a ficarem encharcadas, a consolidação destas
começa a ficar mais frágil. Árvores, barreiras, muros , cômbaros e nem as velhas construções das palheiras em pedra de xisto conseguem resistir à queda iminente.
É a dinâmica da natureza!
Nem o reboco do muro do cemitério parece escapar.
Já se tinha falado nisso aqui, mas é uma evidência que o cemitério carece de obras com alguma urgência.
Ontem o dia esteve chuvoso e o anoitecer fez-se acompanhar dos nevoeiros que se vão estendendo pelo nosso vale.
O Agroal e a Foz da Moura ao fim da tarde e principio da noite já com a iluminação pública ligada.
Pomares nesta época do ano, já com o verde em predominância, mesmo com chuva e com nevoeiro na serra, não deixa de ser acolhedor e bonito.
Nós sabemos que a chuva é necessária e o único prejuízo são as fotos que ficam menos brilhantes. De ontem para hoje a Ribeira de Pomares ficou diferente.
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