Com a presença do Dr. Basílio Horta, Presidente da Câmara Municipal de Sintra, do Dr. Rui Pereira Vice-Presidente da Câmara Municipal, dos Vereadores, Dr. Eduardo Quinta Nova e Dr. Luís Patrício e do Arqº Carlos Casimiro, Presidente da Junta de Freguesia de Agualva e Mira Sintra, para além de outras individualidades, e muitos munícipes, inaugurou-se hoje a requalificação e a recuperação do monumento megalítico Anta do Carrascal, ou Anta de Agualva como é conhecida e é referência de destaque na heráldica da freguesia e único Monumento Nacional da Freguesia e da nossa Cidade de Agualva-Cacém que estava há longos anos votado ao abandono!
Um excelente trabalho de recuperação do monumento, bem como em todo o espaço envolvente, incluindo a cobertura vegetal de características mediterrânicas que foi preservada e que circunda o monumento.
Qualquer semelhança com o que era...
Vejam CLICANDO AQUI a minha opinião em 2010!
Como referiu o Dr. Basílio Horta...não se desperdiça dinheiro, porque não se deita fora a preservação da memória dos povos...e este trabalho é para devolver aos munícipes o que é deles!
Pessoalmente utilizava e utilizo este trilho, onde agora está este excelente passeio, que dantes era torto e cheio de dejectos caninos e...outros... que no inverno se tornava intransitável, lamacento, e sinceramente, o que espero é que as pessoas estimem o local agora arranjado e respeitem a memória daqueles que aqui depositaram os restos mortais dos seus entes queridos há mais de 5000 anos!
Antes da chegada do Dr. Basílio Horta, e da restante comitiva, o Arqº Carlos Casimiro conversa com as responsáveis pela escavação arqueológica do Museu Arqueológico de S. Miguel de Odrinhas, Sintra.
À conversa com o Dr. Rui Oliveira, Professor, antropólogo e investigador histórico e uma referência no conhecimento dos locais históricos, da história da nossa cidade e de Sintra.
A chegada do Dr. Basílio Horta...
...percorre o passadiço que circunda o monumento...
...observa e vai falando...
...com a responsável pelo projecto de recuperação...e manifesta a sua satisfação...
...cumprimenta o Dr. Rui Oliveira...
Vejamos as fotografias da cerimónia que tive muito gosto em registar...
No âmbito da Aqu'Alva Stória, II Encontro Internacional de Narração Oral da Lusofonia, assisti hoje a uma tertúlia sob o sugestivo título " Lafaek, o Avô Crocodilo Timorense, que o Dr. Tiago Cardoso e o Prof Luís Costa nos levaram numa grande viagem ao país do Sol Nascente, aos seus costumes, tradições, contrastes, ao sofrimento de um povo invadido, martirizado, massacrado, à resistência, à luta, à independência, aos sonhos e ao desencanto...como se fossemos transportados no dorso de um grande Lafaek...Timor o país convidado!
Dr. Tiago Cardoso. As saudades, a chegada a Portugal, a resitência, e as memórias na primeira pessoa...dirigente da Associação Uma Timor-Salurik, que o aproxima das suas raízes timorenses!
Prof Luís Costa, a experiência e a sabedoria, da resistência até à tradução dos missais para Tétum...um conhecedor e fiel depositário das tradições timorenses!
Conta-nos a lenda que há muito, muito tempo, um grande e velho crocodilo que vivia numa ilha da Indonésia, já não tinha forças para apanhar peixes e estava a morrer de fome, resolveu então ir para terra à procura de algum animal que lhe servisse de alimento. Andou, andou, andou, mas não conseguiu encontrar nada para comer. Andou tanto e sem se alimentar que ficou sem forças para regressar à água. Um rapaz que ia a passar, teve pena do crocodilo e ajudou-o a regressar à água. Tornaram-se amigos e o crocodilo levou-o a passear pelo mar. A amizade entre o rapaz e crocodilo era grande, cada vez maior, mas um dia a fome do crocodilo foi maior que a amizade e pensou comer o rapaz, mas antes perguntou aos outros animais e todos acharam que o crocodilo seria injusto com o rapaz que o salvou. O crocodilo percebeu que estava a ser injusto e cheio de vergonha partiu para longe convidando o rapaz para ir com ele porque eram amigos. A viagem foi longa e o crocodilo exausto pela fome e já velho acabou por morrer, transformando-se numa ilha...Timor!
Mais uma vez...o espaço foi... Hipopómatos na Lua, em Sintra!
Ana Sofia Pereira, actriz e contadora de histórias! Excelente contadora de histórias, digo eu, e muitos mais! E muito bonita! Actriz formada pela Escola Superior de Teatro e Cinema, graduou-se em teatro e mais tarde especializou-se em Promoção e Mediação de Leitura na Universidade do Algarve. Paralelamente ao seu trabalho de actriz dedica-se à narração de contos e é nessa qualidade que tem participado na Aqu'Alva Stória, II Encontro Internacional de Narração Oral da Lusofonia. É ainda membro do Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Universidade Nova de Lisboa e da cooperativa Memória Imaterial, onde trabalha como investigadora, transcritora e recolectora de folclore poético e narrativo.
Ontem fui novamente ouvir a Ana Sofia Pereira, em Sintra nos Hipopómatos...
Desconhecia de todo onde era este local...perguntei, aqui e ali...as pessoas olhavam para mim como se eu tivesse aterrado de um qulaquer planeta de uma galáxia distante...mas a teimosia de uma serrano não o leva a desistir à primeira dificuldade...
Lá acabei de chegar a este sítio que aconselho e que fica no espaço da Biblioteca Municipal de Sintra. mesmo ali, no coração da Vila de Sintra...onde pode ler uns livros, passear com as crianças e ensiná-las que ler é uma boa opção para a vida, desfrutando ainda de ar puro da diversidade botânica que rodeia o espaço e a nossa bela Vila de Sintra!
Anote: Hipopómatos, porque sim, porque os mais pequenos não dizem Hipopótamos e trocam as sílabas...SIMPLES, como são as crianças!!!
Cá estão os hipopómatos...
Pode ler enquanto bebe um chazinho ou um cafezinho...
Vamos lá então às imagens de Ana Sofia Paiva, que nos contou uma história fabulosa, de um só folgo, de uma forma arrebatadora e encantadora...aqui na apresentação com o mentor do projecto Adriano Reis.
E porque Aqu'Alva Stória, vai acontecendo todos os dias desta semana em vários locais, com insidencia em Agualva-Cacém, fomos de Sintra até Agualva à Casa da Marioneta, onde aconteceu o momento teatral de narração de uma história, pela Lucrécia Alves, Carla Dias e Carla Guerreiro.
Na apresentação o responsável pela Casa da Marioneta, Fernando Alexandre Cunha!
O actor e contador de Stórias, Adriano Reis!
Lucrécia Alves!
Thomas Bakk
Daniel Martinho
Não conhecia Thomas Bakk!
Também não conhecia Daniel Martinho!
O primeiro é brasileiro, o segundo angolano. Ambos vivem em Portugal e são contadores de histórias, o primeiro, já foi actor, o segundo, ainda é actor! Quanto a Thomas Bakk, tinha ficado curioso de ver a sua prestação como contador de hi(e)stórias, porque no dia anterior tinha estado a falar com ele, e a forma de se expressar e de abordar alguns temas, deixaram-me com grandes expectativas...
Thomas Bakk, é autor e contador de histórias. Tem obras publicadas e peças encenadas em Portugal e no Brasil. Trabalhou na Rede Globo, onde foi guionista, hoje, dedica-se à narração oral de contos da sua autoria. As histórias são contadas pelo próprio de foram inteligente, apesar do estilo brejeiro, mas não deixam de ser surpreendentes, divertidas, subversivas até, narradas e cantadas ao som da sua pandeireta. A forma a linguagem, mexem connosco e apesar de nos rir-mos até mais não...as histórias deixam-nos a pensar...
Acreditem que fiquei fã de Thomas Bakk.
Os contos de Thomas Bakk...um contador de histórias se não "tro€ar" também uns livrinhos da sua autoria dificilmente poderá pagar as suas contas...
Bulibaça - Viajámos dentro de uma cabaça por mundos da lusofonia em estórias de encantar, puxados por dois magníficos actores e contadores de estórias fabulosas; Ana Sofia Paiva e Adriano Reis!
A cabaça ou buli em crioulo; um bule mágico de onde se bebe história, uma fusão de culturas, o lugar mãe, onde desaguam todas as histórias do mundo. É o fruto da diversidade e da sinergia. A partilha de contos e lendas de tradição oral, misturando língua, costumes, tradições, comida, trabalho, família, música, paisagem ilusão...numa viagem maravilhosa...
Deixo-vos com imagens dessa viagem de encantar dentro de uma Bulibaça...
Aconteceu ontem no MU.SA, Museu das Artes de Sintra, o arranque do evento da nossa cidade de Agualva Cacém, sob o nome de Aqu'Alva Stória, II Encontro Internacional de Narração Oral da Lusofonia, que tem como tema "Lafaek, o avô crocodilo vem até nós" e tem como país convidado Timor-Leste, numa parceria entre a RJ Anima e a Uma Timor-Salurik, cujo protocolo foi assinado em Janeiro como podem ver CLICANDO AQUI. Durante uma semana, de 1 a 8 de Abril, poderão ouvir histórias, contos, narrativas e teatro de marionetas, em português, com sotaques que vão de Timor ao Brasil, passando por Cabo Verde, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e S.Tomé e Príncipe, e podem saber porque é que Lafaek, o avô crocodilo veio até nós...
Na Junta de Freguesia e em outros locais, podem adquirir o desdobrável como este, que tem a calendarização das actividades deste evento promovido pela associação RJ ANIMA.
Muita gente que participou na cerimónia de abertura de Aqu'Alva Stória II Encontro Internacional de Narração Oral de Lusofonia.
Presentes, o Dr. Rui Pereira, Vice-Presidente da Câmara de Sintra, o Dr. Eduardo Quinta Nova, Vereador, a Sra Embaixadora de Timor Leste, Dra. Maria Paixão da Costa e o Sr Ministro Plenipotenciário da Embaixada de Cabo Verde em Portugal, Dr. Jorge Gonçalves.
Em transmissão directa, a Radio dos Miúdos!
O principal mentor do projecto, o actor e contador de "Stórias", Adriano Reis!
Dr. Tiago Cardoso, da Associação Timorense, Uma Timor-Salurik
No uso da palavra o Dr. Jorge Gonçalves da Embaixada de Cabo Verde em Portugal.
A Sra Embaixadora de Timor Leste, Dra. Maria Paixão da Costa dirige-se aos presentes.
No uso da palavra o Sr. Presidente da Junta da União de Freguesias de Agualva e Mira-Sintra, Arquitecto Carlos Casimiro.
O Sr. Presidente da União de Freguesias de Cacém e S. Marcos, José Estrela Duarte, no uso da palavra!
O Dr. Rui Pereira, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Sintra, dirige-se aos presentes.
Fernanda Fonseca e Castro, expõe no MU.SA, durante o mês de Abril, fotografias de Timor, da sua autoria, sob o tema " Timor, aos meus olhos".
A explicação, fotografia a fotografia...(até eu fiquei com vontade de ir a Timor clicar umas fotos!!!...)
Lucrécia Alves, da Associação RJ Anima, recolhe o testemunho e a assinatura dos presentes...
Dois dos obreiros destas iniciativas...Adriano Reis e Lucrécia Alves!
E o final do 1º dia de Aqu'Alva Stória...terminou já noite alta com uma refeição com sabores de Cabo Verde e Timor Leste, e o local escolhido foi a Casa da Marioneta, da qual falaremos um dia destes...
Continua...
Como nas anteriores caminhadas, a iniciativa pertenceu à Associação RJ ANIMA, uma recém associação de dinamização ambiental, social e cultural. A esta caminhada, com o nome de "O Trilho dos Lóios", disseram presente mais de duas dezenas de pessoas, e a exemplo das anteriores, teve como animador principal o Dr. Rui Oliveira, professor, antropólogo, historiador e investigador, que de uma forma entusiasmante nos levou numa viagem extraordinária pela História do território em que vivemos o nosso dia a dia. Esta caminhada contou ainda com o Dr. Carlos Albuquerque, outro entusiasta investigador da história da nossa cidade.
Por pena minha não participei no segundo passeio, estava nas minhas origens, onde este blog está focado, não sendo, contudo, impedimento de eu falar aqui também na terra onde resido há cerca de 40 anos, mais do que vivi, ou viverei, na minha terra de origem. Poderei portanto dizer que Agualva-Cacém é, e será a minha terra. Habituamo-nos a amar a terra de adopção, onde residimos e criámos os filhos, e temos por isso a obrigação de ajudar a que se torne cada dia, cada ano, um lugar melhor para se viver.
Só conhecendo a sua história, poderemos compreender o presente e idealizar o futuro. É por isso que adoro estas iniciativas e estou grato aos seus mentores e dinamizadores.
Seleccionei perto de meia centena de fotografias, que fui registando ao longo da caminhada que nos levou junto à margem da Ribeira do Jardo, até ao açude de Meleças, entrando no domínio dos Lóios, espaço reservado a monges, onde ainda se podem observar os primevos muros da Quinta, e onde se pôde observar os trechos da Ribeira urbanizada até ao seus estado natural. A importância da Ribeira do Jardo é transversal em todos os períodos da história até aos nossos dias. É um curso de água que não tendo grandes afluentes, nunca seca na totalidade do seu curso e foi de importância vital até para manter os engenhos da Fábrica da Pólvora a jusante.
O melhor é acompanharem-nos através das fotografias que preparei. Para quem não foi, porque não sabia, ou porque não pôde...jamais saberá o que perdeu...
Adriano Reis, o rosto principal da Associação RJ ANIMA, não nos podendo acompanhar por motivos profissionais, não deixou de nos dar as boas vindas, junto ao local de partida...
Prof e investigador, Dr. Rui Oliveira, dando inicio ao passeio...com História.
As paragens são constantes para os devidos apontamentos históricos.
Sempre muito bem preparado e documentado, o Dr. Rui Oliveira.
E caminhando se vai aprendendo...
Prestes a entrar na Quinta dos Lóios...
Trilhos que nos levarão até ao açude de Fitares...
Provávelmente o que resta de um antigo palácio dos Lóios...
O Dr. Carlos Albuquerque lê alguns apontamentos históricos referentes ao local.
Outrora espaço reservado a monges, hoje hortas urbanas!
Atravessando a linha férrea...
A Ribeira do Jardo no seu estado natural.
Junto ao que resta de um antigo e potente moinho...
Uma pausa para abastecer...
Prof. Carlos Albuquerque...
Os incansáveis Prof's e investigadores que animaram esta caminhada, cheia de História, Carlos Albuquerque e Rui Oliveira.
Esperem um pouco!!!
E os joelhos a queixarem-se....
O encontro imediato com uma cobra-de-capuz, ainda juvenil, que se refugiou entre as pedras...
Uma cruz granitica encastrada num nicho do muro da Quinta dos Lóios...
E já a Lua nos seguia os passos quando regressámos a casa...
Podem ver AQUI a 1ª Caminhada
A iniciativa pertenceu à Associação RJ ANIMA, e o convite chegou-me pelas redes sociais. O apelo de conhecer mais um pouco da História do território em que residimos pareceu-me mais que suficiente para que pegasse na minha máquina fotográfica, deixasse o aconchego do lar e o "far niente" de um domingo à tarde, e partisse ao encontro de quem se predispunha a partilhar os seus conhecimentos. Sob o título "Agoa Alva, Aqua Alva" Caminhada com Stória, lá fui ao convite. Não me arrependi!
Posto isto a servir de introdução, passemos então à acção, que é como quem diz á descrição, embora sumária, deste passeio que tinha uma duração prevista de 60 minutos e se prolongou por outros tantos.
Uma das coisas em que acredito é que nós só nos podemos identificar com as coisas se as conhecermos. É assim com as pessoas, é assim com os lugares também. A História permite-nos compreender o presente e perceber o que queremos para o futuro de um território no qual habitamos, e para quem vem de fora, a importância é enorme pelo laço que se cria na integração e na identificação dos seus habitantes.
A lição de História esteve a cargo de Rui Oliveira, professor, antropólogo e investigador histórico. Agradeço-lhe pessoalmente a disponibilidade em partilhar connosco o seu saber. Gostei especialmente daquele ar de "Indiana Jones", que deixava transparecer uma boa cultura e um saber extraordinário de todo os espaço envolvente. Gosto de gente que fala com paixão e vive a sua actividade. É o caso! É extraordinário o conhecimento centímetro a centímetro do espaço, onde a História recuou aos tempos Fenícios, ao tempo do Império Romano, o apontar para o Alto de Colaride e ficarmos a saber que ali está uma pedreira do tempo do Império Romano tal qual a deixaram. É fascinante estarmos a pisar o mesmo solo onde outrora passaram as vias romanas. É extraordinário saber que ali, debaixo dos nossos pés, passou El Rey D. Manuel e a sua Corte a caminho de Sintra. Tudo isto à beira da Ribeira do Jardo, (ficámos a saber que esta é a designação correcta, embora seja conhecida por Ribeira das Jardas), que tem 19 quilómetros, nasce na Serra da Carregueira e é um dos afluentes do Tejo, e que em tempos dividiu os termos de Lisboa e de Sintra. É extraordinário saber que pisamos terras de D. Domingos Jardo, Bispo de Lisboa, chanceler de D. Dinis, e responsável pela criação da Universidade em Portugal com a criação do Convento de Sto Elói.
A concentração deu-se junto às instalações da antiga Fábrica Melka e daí progredimos Ribeira acima...
Não éramos muitos...o que facilitou a comunicação...e quem não veio, não soube o que perdeu!!!
Lições de História, in loco e gratuitas não é para perder...
Estamos na margem direita, hoje Freguesia de Cacém - S. Marcos, e em tempos termos de Sintra, e logo ali na outra margem, a esquerda, hoje a Freguesia de Agualva-Mira Sintra, e em tempos os termos de Lisboa.
Continuámos a percorrer as margens da Ribeira do Jardo, e Rui Oliveira foi-nos enquadrando na importância deste curso de água ao longos dos séculos. Extraordinário!
Rui Oliveira foi dando indicações e chamando a atenção para aspectos curiosos...
...incluindo a fauna...na foto uma galinha d' água, ali, a poucos metros de vias com transito intenso e edifícios de muitos andares, para além de muitos patos reais que ali residem...
Parámos debaixo do enorme plátano, a arvore sobrevivente ao Polis que alterou radicalmente toda esta zona...e mais uma lição de História, desde os tempos remotos até...
...a tempos recentes, onde ainda se podem ver os restos de asfalto da Rua Elias Garcia, como era...e as pedras da ponte soterrada...
Parámos novamente um pouco mais à frente, e a História corria ao sabor da conversa. D. Domingos Jardo, (jardo significa louro e tês clara)...porque se falava da Ribeira das Jardas, ou melhor da Ribeira do Jardo.
Quando a História vem ter connosco é muito mais interessante...
E a jornada estava prestes a chegar ao fim...
Duas futuras arquitectas tiravam freneticamente apontamentos...
Rui Oliveira, muito bem documentado, que fala com paixão e se nota a experiência de ensinar...
E o que eu aprendi...
Passei por aqui centenas de vezes, ou mais, e nunca me passaria pela cabeça que estes edifícios em meia-ruína encerravam tanta história. Repare-se na pedra do lado direito, que tem um "barco"; significa simplesmente que estas casas estavam identificadas para pagar impostos a Lisboa, o tal imposto que hoje poderá ter paralelo com o "nosso" IMI...
Mas já o passeio se tinha findado, e o Historiador acompanhou as jovens arquitectas que para trabalhos de estudo lhe colocaram algumas questões. Não se fez rogado e fomos ver onde se situava uma antiga pedreira, e de seguida fomos ver a única ponte medieval que resta em Agualva.
O vale do Penelo por onde corre a Ribeira do Grajal e a ponte medieval.
Caro Rui Oliveira foi um prazer acompanhá-lo. Parabéns à Associação RJ ANIMA. Agualva só tem a ganhar e nós também.
Obrigados!
Há quem pense que os actos religiosos nas ruas são sinónimo de aldeias do interior. Não é assim a realidade. Na nossa cidade, em Agualva, em Mira Sintra e no Cacém, realizaram-se Via-Sacras nas ruas, lembrando a partida de Jesus e assinalando a Sexta-feira Santa, uma data importante no calendário litúrgico. A religião, seja ela qual for, deve ser praticada em liberdade, e nós não podemos esquecer que a nossa nação foi fundada por cristãos, e em nome de Cristo.
Há quase quatro décadas que vivo na freguesia e nunca participei em qualquer acto religioso, ontem porém, por ter tido conhecimento da Via-Sacra percorrendo algumas ruas de Agualva, não fiquei em casa, mesmo em dia e horário de jogo de futebol da nossa selecção nacional. Gostei do que vi, e gostei também da actuação da Policia, discreta e eficaz, na condução e regulação do transito, bem como na segurança das pessoas. Por mais de duas horas, as ruas de Agualva viram passar a Via-Sacra. É isto que quero partilhar convosco em mais de três dezenas de fotografias, e ainda num pequeno video. Espero que gostem!
Há cerca de três anos fotografei " O Lago", e escrevi o que podem ver, clicando AQUI. Hoje, lembrei-me de ir ver como está...e lá continua!!!
Venham comigo...
Ontem, domingo, o sol brilhava e convidava a sair de casa, mas a lesão num joelho tem-me limitado a mobilidade, impedindo-me de fazer a minha caminhada diária, e condicionando o meu raio de deslocação a pé. Enchi-me de coragem, vesti o fato de treino, calcei os ténis, peguei na máquina e abalei avenida abaixo, devagar, aproveitando para clicar algumas imagens da minha cidade. É isso que quero partilhar convosco.
O Largo da Republica encheu-se de gente este fim de semana, como já não se via desde os tempos da saudosa feira que ali realizava e que perdura na memória de muitos. Na sexta, sábado e domingo decorreu na praça principal de Agualva, o I Festival de Chocolate, que, a aferir pela quantidade de visitantes que por ali circularam e provaram das muitas coisas doces e apetitosas, foi, um êxito!!!
Percorri o espaço, vi famílias alegres desfrutando dos sabores do chocolate. Escutei comentários de satisfação, opiniões positivas. Vi gente simpática, carrosséis e baloiços, e o bulício próprio de feira e festa. Vi rebuçados para quem não pode comer açúcar. Senti o cheiro a chocolate.
Agualva está mais doce!!!
Só uma forte chuvada me fez recolher o equipamento fotográfico e para meu espanto os toldos e os chapéus de chuva foram escassos para "acoitar" tanta gente.
Venham mais iniciativas como esta!
Estão de parabéns o Presidente da União de Freguesias de Agualva e Mira Sintra e a equipa que lidera, que não se têm poupado a esforços para tornar a nossa cidade/freguesia, num território mais agradável. Faço votos que continuem a trabalhar para melhorar a nossa cidade de que nos orgulhemos no futuro.
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