Em Pomares foi adoptada a conhecida táctica de râguebi 3/9/3. Traduzido para a realidade foram três anos e nove meses sem fazer nada, e três meses para fazer obras em Pomares.
Nos últimos meses é camiões, cilindros, calceteiros, alcatrão, máquinas de arrasto, retroescavadoras e uma parafernália de meios. Porque será? Porque será que estão a ser feitas obras de afogadilho? Será para salvar a JFP na tentativa de a manter no PSD? São obras ou balões de soro?
Ciente de que nestes últimos anos, não foram realizadas obras estruturantes na freguesia de Pomares. Ciente que os destinos da freguesia de Pomares não têm sido conduzidos de acordo com as potencialidades da nossa terra e a riqueza humana das nossas gentes, congratulo-me no entanto por ver mais obras num mês de eleições autárquicas do que nos três anos e nove meses anteriores.
Não falta a niveladora...
Não falta a retroescavadora e o empedrado...
Não falta o pesado cilindro...
Não falta a sub-camada arenosa...
Não faltam camiões e camiões de alcatrão...
Na Portelinha, (bairro de Pomares), prosseguem as obras de rasgar as ruas e caminhos para colocar a tubagem para o saneamento básico que irá ser ligado a nenhures, situação confirmada na ultima Assembleia de Freguesia e confirmado também que não há datas previstas para a ETAR nem a existência de fossa colectiva. O que vale aos habitantes da Portelinha é que tem estado bom tempo, porque se chover só de galochas...
É máquinas por todo o lado e de um lado para o outro. Será que vai ficar asfaltado o traçado Pomares-Agroal-Foz da Moura-Barrigueiro-Pomares? E iluminação deste percurso? Está prevista? É que nas Assembleias de Freguesia a que tenho assistido só se fala de silvas a invadir caminhos rurais!!!
E mais máquinas e camiões...
Não são os originais, nem se sabe o que lhes aconteceu, mas o cemitério já tem os pináculos no sítio. Tanto falei deles que deu resultado...e novinhos em folha...
Só me resta desejar a todos os automobilistas e peões que circulem nas nossas estradas, CUIDADO, porque tal como a gestão da nossa freguesia nunca se sabe o que pode acontecer.
Hoje vou falar na primeira pessoa. Nas minhas raízes. Tomando como referência os amigos do Sobral Gordo, também eu lá tenho raízes. Na foto, Maria da Piedade e José Alves. São os meus bisavós maternos, naturais do Sobral Gordo e que já não conheci em vida.
Não tenho elementos que me permitam datar esta fotografia, mas é bem provável que tenha sido tirada ainda antes da década de vinte do século passado.
É um sentimento estranho nós revermo-nos em fotografias de antepassados nossos.
O que sei, e sei pouco, é que o meu bisavô José Alves era natural do Barrigueiro e a minha bisavó Maria da Piedade era natural do Sobral Gordo. Ambos tiveram sete filhos, quatro raparigas e três rapazes, que deram origem a onze netos.
Cada vez que busco as minhas origens, vou inevitavelmente parar a terras da nossa freguesia. Indiscutivelmente as origens chamam-me.
Sempre que olho para uma ponte, lembro-me que ela foi construída para unir. Uma ponte, é sempre um elemento de união.
Escolhi esta pequena e singela ponte que se situa no Barrigueiro por apresentar a sua traça original em perfeito estado de conservação e iniciar aqui uma série de postes mostrando as pontes da nossa freguesia e região. Umas mais pequenas outras maiores, mas que são simplesmente pontes e têm de uma forma geral a mesma função.
Esta ponte está situada num local que daria um bom percurso pedonal para os amantes da natureza e pedestrianismo. A nossa freguesia tem ainda muitos recursos por explorar. É preciso ideias e boa vontade.
De vez em quando passo por cá. Gosto de cá vir porque me fascinam os caminhos por onde passaram os nosso antepassados. O Barrigueiro, embora renovado nas suas habitações, mantem ainda algumas caracteristicas e vestígios de como era a povoação e os caminhos que conduziam a outras terras vindos de Pomares e isso transporta-nos a outras épocas.
É uma boa sugestão para percursos pedonais.
Mais uma vez, e por certo não será a última que vos mostro este "clip" do nosso bonito vale e que confesso que exerce sobre mim um fascínio enorme. São as povoações mais perto de Pomares, sede de freguesia. Agroal em primeiro plano, seguindo-se a Foz da Moura e por último, lá ao fundo o Barrigueiro.
O Rouxinol voltou novamente ao Barrigueiro.
Perguntarão, porque voltou a falar do Barrigueiro? Poderia dizer, que voltei por mil e uma coisas, ou dizer simplesmente, porque me apeteceu, ou dizer apenas, porque sim!
Voltei ao Barrigueiro, porque ainda não mostrei tudo, e porque mesmo agora não mostrei tudo, voltarei mais vezes, até porque este património visual é de todos nós.
Curiosamente, e não apenas por ser das povoações mais pequenas é que já falei dela num "post" mais antigo, mas também porque merece ser falada, enquanto povoação da nossa Freguesia e para o Rouxinol de Pomares, não conta apenas o tamanho e importância como critério de escolha.
Voltaremos mais vezes e deixo-vos com estas duas imagens de angulos diferentes da povoação e ainda uma imagem do sino e relógio da pequena capela do Barrigueiro.
Voltaremos...e desejo aos seus habitantes e filhos da terra, saúde e um Bom Ano 2008.
É uma paisagem de que gosto particularmente. Transporta-me pelo menos 100 ou 200 anos para trás ou até talvez nem tanto. Era o caminho para outras terras. Sorgaçosa por exemplo, antes da abertura da estrada e a ponte do Barrigueiro. Que não é assim tão velha! Justamente é aqui que estamos! Barrigueiro. Podemos observar um modo de vida congelado, uma vida díficil que levou os filhos desta terra a procurarem uma vida melhor noutras paragens. Barrigueiro no entanto mostra-se tal qual é, sui géneris, e mantendo a beleza sem o betão a invadir-lhe a memória.
Barrigueiro, é já das poucas povoações que apresenta memórias do passado tão evidentes a cada esquina, e estão de parabéns os seus habitantes e filhos da terra que mantem a traça em xisto nas suas habitações. É possível ver algum cuidado em recuperações realizadas recentemente. Beneficia de estar perto da sede de freguesia e tem um potencial turistico em termos habitacionais considerável. Digo eu... e haja quem veja...(€)
Apresenta ainda uma série fantástica de minas só possível de observar aqui, e de sucalcos (de que falaremos mais tarde e em particular).
Aqui vos deixo uma imagem de uma dessas minas. Simplesmente fantástico...como beleza e trabalho do HOMEM.
É um pequeno banco de cimento, encostado a uma casa num pequeno caminho sem asfalto e com pouca passagem de gente. Tudo é pequeno!
É pequena também a quadra que lhe está adjacente, enquadrada de forma simples, mas é grande a sua intenção que reflete a alma destas gentes e a sua hospitalidade...
No Barrigueiro encontrei este banquinho...
Barrigueiro, pequena povoação da freguesia de Pomares de que dista menos de 2 km.
Tem uma água excelente, e que se pode disfrutar logo no largo de entrada da povoação, na fonte aí existente. Mas, percorrendo a pé, porque só assim é possível, uns poucos de metros, pode beber-se directamente da mina, devidamente protegida, para preservar a qualidade da água.
Falando do Barrigueiro e não falar dessa figura ímpar que é o Horácio, seria uma falta imperdoável. Figura castiça, do Barrigueiro e da Freguesia. Por vezes e ao observar os seus tiques, interrogo-me se eventualmente e nalguns sítios da nossa Freguesia alguma vez chegou a segurança social.
Ainda existe um longo caminho para percorrer, na igualdade de direitos e oportunidades.
Um dia lá chegaremos, nem que seja mais perto...
Eis o Horácio.
É mais uma paisagem de Pomares, à esquerda e na placa central em forma triangular, para além da fonte de águas públicas existem bancos e escondido pelas árvores, encontra-se um pequeno monumento em memória das vítimas de um acidente, que ocorreu nos anos 20 do século passado, numa escola cujo piso onde decorria um festejo desabou, matando uma série de crianças. Este local é contudo conhecido na terra pelo "boneco".
Ainda do lado esquerdo vê-se uma pequena parte dum edifício setecentista, perfeitamente restaurado e conservado e de traça assinalável. Do lado direito, vê-se um pouco do cume do telhado do Lagar da Marqueza, movido pela força da água da nossa ribeira, onde nos meses de Dezembro e Janeiro se procede á transformação da azeitona em azeite por prensagem a frio, de forma artesanal e biológica.
Mais ao longe é uma ponte que atravessa a ribeira de Pomares da margem direita para a esquerda, onde se situa um bairro edificado nos anos 80, a escola do ensino básico e os bombeiros, e nestes o posto dos CTT.
Em frente é também o acesso a localidades da freguesia, Foz da Moura, Barrigueiro, Sorgaçosa e já pertencentes a outra freguesia, Casarias e que por último nos pode levar também ao Piodão.
. Barrigueiro no Outono 201...
. Festas do Barrigueiro 201...
. Amanhã falarei da Festa d...
. Festas de Barrigueiro ( P...
. Festa de Barrigueiro (Pom...
. A Nossa Freguesia
. Barroja
. O Nosso Concelho
. A Nossa Região
. Amigos
. Ritual
. Impulsos
. O Açor
. Maria
. Links
Para evitar a calúnia e a difamação gratuíta, os comentários são moderados pelo autor do blog. Todos os comentários serão publicados, mas se estiver a pensar insultar ou difamar pessoas ou grupos, e de forma geral prejudicar a utilização leal deste espaço não se dê ao trabalho. Os comentários não serão publicados.