Hoje estive na principal cidade da Região Centro de Portugal. Conhecida pela cidade dos estudantes, Coimbra é a nossa capital de distrito.
É uma cidade cheia de história e as suas ruas estreitas e os seus arcos medievais atestam a sua antiguidade. Coimbra foi berço de seis Reis de Portugal e foi também a capital do reino.
Deixo-vos com meia duzia de imagens que captei hoje.
O Largo da Portagem
A Estação da CP, conhecida por estação nova, onde muitos de nós apanhámos o comboio rumo a Santa Apolónia na capital, antes da expansão da rede viária e da criação dos Expressos.
Uma cidade com história em cada esquina!
Uma cidade com história ostenta inúmeros templos religiosos e Coimbra não foge à regra.
A Igreja de Santa Cruz, onde está sepultado o nosso primeiro Rei, D. Afonso Henriques.
A Ponte de Santa Clara, o Rio Mondego e o Memorial a Torga.
Na confluência da Serra da Estrela e da Serra do Açor, fazendo parte do Parque Natural da Serra da Estrela, está São Gião.
São Gião é uma freguesia do vizinho concelho de Oliveira do Hospital e tal como nós, pertence ao distrito de Coimbra. É uma bonita aldeia, inserida no também bonito vale do Rio Alva, e possui um interessante património como a sua Igreja Matriz, também conhecida por Catedral das Beiras, construída nos finais de setecentos em estilo barroco, ostenta um tecto de 102 painéis, e os seus retábulos são em talha dourada. É um templo magnífico.
Para quem visita a aldeia, o que salta à primeira vista, são as suas casas, que no seu conjunto mantêm as características da zona, e os seus balcões e varandas decorados com vasos de flores.
Vale sempre a pena uma visita, mas até lá, deixo-vos com algumas fotografias. Espero que gostem!
São Gião
A Igreja Matriz
O cuidado de manter os altares irrepreensíveis.
A Capela de São Sebastião (Sec XIV)
Sábado 11 de Outubro, foi um dia preenchido para o autor do blog.
A convite do meu amigo Dr. Eugénio Frois, Presidente da Concelhia do PS de Arganil, participei num jantar/debate de apoio a um dos candidatos à Federação Distrital do PS de Coimbra, Dr. Victor Baptista e onde fui uma das 75 pessoas presentes, que acompanhou o grupo dos militantes da Freguesia de Pomares e que encheram o restaurante Impala no Sarzedo, Arganil.
Pela minha parte faço votos para que o Deputado e actual Presidente da Federação, Dr. Victor Baptista seja reeleito e estou convicto também que um dia se tornará um amigo incondicional de Pomares.
O Homem, o Padre, o Historiador
Dez anos após a sua morte, a CMA presta homenagem ao Padre António Nogueira Gonçalves com uma exposição inaugurada no dia 30 de Abril na Biblioteca Municipal de Arganil que está patente ao público sobre a vida deste ilustre intelectual nascido na Sorgaçosa, freguesia de Pomares.
Era filho de José Fernandes Nogueira, natural de Loriga (Seia), e de Raquel da Conceição Gonçalves Nogueira, natural da Sorgaçosa. Fez a instrução primária com o pai, professor primário no Piódão, onde ajudava o pároco Manuel Fernandes Nogueira, seu irmão, que ali instalou um colégio, e que nos conturbados tempos da Implementação da Républica ganhou fama, chegando a ser frequentado pelo pai do Dr. Álvaro Cunhal.
Este seu tio foi um exímio artista trabalhando a madeira em filigrana de estilo gótico. Diz-se que dele herdou a apetência e gosto pelas artes.
Foi um ilustre professor da Faculdade de Letras em Coimbra, foi orientador de especialistas nacionais e estrangeiros, tendo sido orientador de mais de uma centena de teses, e lecionou Literatura Antiga e Moderna, Arqueologia e História de Arte.
Tinha uma propensão para o estudo da Arqueologia e Arte, mas a par de todos esses interesses, dedicou-se também à fotografia. Nos anos trinta, foi director de uma revista dedicada à fotografia e são da sua autoria quase todas as imagens que ilustram os seus estudos. Normalmente fotografava monumentos, e era capaz de estar um dia à espera de o sol bater com determinada incidência na peça que queria fotografar nesse momento.
O Padre António Nogueira Gonçalves, de saber diversificado e profundo, escreveu sobre Ourivesaria, Cerâmica, Tecidos, Escultura, Pintura, Arquitectura, e tantos outros aspectos de arte. É dificil encontar no nosso país quem tão silenciosamente tenha feito uma obra tão importante; algúem disse...
Ainda em vida, a carreira do Padre António Nogueira Gonçalves foi reconhecida por diversas entidades oficiais. A Academia Nacional das Belas Artes nomeou-o Académico de Honra, a Câmara Municipal de Coimbra impôs-lhe a medalha de ouro da cidade em 1983, o Governo atribuiu-lhe a medalha de mérito cultural em 1991, e a Câmara Municipal de Arganil honrou-o com a atribuição da medalha de ouro do município em 1992. O Padre António Nogueira Gonçalves, viveu no Seminário em Coimbra até pouco tempo antes da sua morte, tendo regressado à sua terra Natal, Sorgaçosa, alguns meses antes dessa data. Faleceu com 96 anos no dia 25 de Abril de 1998. Está sepultado no cemitério de Pomares.
Ainda em vida legou todo o seu espólio à Câmara Municipal de Arganil, a qual lhe presta esta justa homenagem.
Na inauguração da exposição sobre esta importante figura da nossa freguesia, do concelho, do distrito e até do país, para além de diversas individualidades estiveram presentes, os órgãos de comunicação social, a Sra. D. Arménia da Conceição, da Sorgaçosa, que lhe deu apoio nos ultimos meses de vida.
A ausência de representantes da Junta de Freguesia de Pomares foi notória.
Alguns objectos pessoais do Padre António Nogueira Gonçalves.
Pormenor do cartão de Sócio com o nº 215 da Comissão de Melhoramentos da Sorgaçosa.
Capela da Sorgaçosa. Pormenor do altar em madeira trabalhado em filigrana de estilo gótico, cuja autoria se atribui a seu tio o Cónego Nogueira na altura pároco do Piódão.
Era assim que se viajava, e, em grande estilo, de Pomares a Lisboa ou vice versa, nos idos anos 70.
Para quem não tinha automóvel próprio, e era a maioria, ou viajava nos transportes existentes, de camioneta até Coimbra, passando por transbordo em Arganil, apanhava o comboio na estação Coimbra B e daí até Sta Apolónia em Lisboa, ou viajava em carro de aluguer, carro de praça, que compartilhava com mais conterrâneos e para além de ser mais rápido sempre se levava umas batatitas e outros mimos.
Os supermercados e a fartura ainda estavam para vir...
Aqui fica o registo de uma dessas viajens no carro de praça do saudoso Sr Manuel Fonseca.
Como o autor deste blog também vai viajar e ficar impedido de aceder à blogosféra, apetece-me dizer:
Adeus até ao meu regresso!
. Pedro Coimbra vence no PS...
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