Mais uma vez a comunidade do Soito da Ruiva, que vive na sua maioria na Margem Sul, comemorou o seu 61º Aniversário da sua Comissão de Melhoramentos com um almoço na Messe de sargentos e oficiais da Base Naval de Lisboa, no Alfeite. Para quem não está familiarizado com o trabalho desenvolvido pelas Comissões de Melhoramentos, nem com o que representam, direi apenas que este movimento é o principal responsável pelo desenvolvimento das pequenas aldeias, muitas delas alcandoradas nas abruptas vertentes da Serra do Açor, e que desde os anos 40 do século passado lutam ainda para que o efeito do despovoamento não seja o fim e o abandono de terras onde muitos viram pela primeira vez a luz do dia. A Comissão de Melhoramentos de Soito da Ruiva criou as condições para que, nos últimos anos, seja uma referência no panorama do movimento regionalista na freguesia e na região, onde o movimento nasceu com a criação da Sociedade de Melhoramentos da Freguesia de Pomares, a associação de desenvolvimento regional mais velha do nosso país, porque este movimento é único, especialmente activo nos concelhos de Arganil, Góis e Pampilhosa da Serra, e é ainda hoje o principal responsável por tudo o que acontece de bom nas aldeias de origem. E porque essas aldeias estão no coração dos descendentes dos fundadores destes movimentos, e porque as origens são a referência destas gentes serranas, que, integrados e estimados nas comunidades litorais onde residem, participam, trabalham e granjeiam muitos amigos e admiradores é pelo amor que têm ao seu torrão natal que aqui comemoram e festejam o seu aniversário. E como todos os aniversários se comemoram com o tradicional bolo, assim começo este post...
E como não há aniversário sem almoço, cá estamos todos sentados ao lado daqueles que se entregam de alma e coração às suas origens.
Mas antes de almoço, numa cortesia já habitual da Marinha Portuguesa, houve a visita a um navio. É sempre fantástico ver um navio de guerra, e neste caso foi a vez de visitarmos o NRP Corte-Real, uma fragata moderna, cuja guarnição nos guiou nesta visita, e em que pude comprovar mais uma vez que os nossos marinheiros são simpáticos, afáveis, de uma competência e postura que nos orgulha como portugueses. Se fosse mais novo, até tinha a vontade de ser voluntário na Marinha Portuguesa...e como filho de militar e português, não posso deixar de ter orgulho nas nossas forças armadas, que tanto nos têm dado.
Ora, vamos lá à visita, e comecemos pela imponência dos navios e do cais de amarração.
Em dois grupos...este é um deles...
O espaço a bordo é calculado de acordo com a função do navio, e como devem calcular não é um navio de cruzeiro onde o espaço abunda. Os corredores são estreitos a as escadarias íngremes...
Na ponte de comando, onde existe uma parafernália de instrumentos e botões, o leme, o piloto automático, os monitores de radar, os gps, comunicações e tudo para comandar e levar a bom porto esta Fragata da classe Vasco da Gama, e que tem cerca de 116 metros.
Cá do alto, da ponte de comando, a vista condizente...
Aqui, junto ao sistema de defesa anti-missil (CIWS Vulcan-Phalanx).
Mas um navio da categoria da Fragata Corte Real, está equipado com dois motores diesel e duas turbinas a gás que o propulsionam a 20 e a 32 nós. Tem ainda radares de curto e médio alcance, radar de controlo de tiro, radar de vigilância de longo alcance, sistema de guerra electrónica e sonares, além de peças de artilharia de 100 mm e 20 mm, dos mísseis Sparrow e harpoon e os respectivos torpedos que equipam um navio de guerra, e ainda dois helicópteros Lynx.
Mas aqui, onde se pode desenvolver bastante actividade de defesa e ataque, também pode ser um belo local para se poder tirar uma bela fotografia...porque em período de paz tudo é possível!!!
Um navio de guerra é de facto complexo e imponente.
É um privilégio podermos visitar, só para nós, estas maravilhas flutuantes...
Saúdo o Comandante, o seu corpo de oficiais, sargentos e praças, e deixo-lhe aqui um agradecimento pela forma como fomos recebidos, desejando-lhe as maiores felicidades para si e para a sua tripulação nas missões que lhe forem atribuídas. Que tenham sempre um porto seguro!!!
Terminada a visita, o rumo é o almoço, logo ali, bem perto, na messe dos sargentos e oficiais do Alfeite.
Então vamos lá ao almoço, que a sala já está cheia...
Antes da amesendação, (ai como eu gosto desta palavra!!!). E para quem não esteve lá, delicie-se com as imagens...
Mas não julguem que foi só manducar! Também houve o momento dedicado à poesia e a nossa Serra, e o Soito da Ruiva foi a inspiração...
E os doces? E as frutas?
Para quem não pôde comer, fique com as imagens...
Gostam?
Poucos resistem a uma foto colorida!
Tempo para se falar das nossas terras...e pôr a conversa em dia...
Tempo da música...
Tempo da dança...
Tempo da foto de grupo, de gente bonita e amiga...
Tempo de sorteio...
Tempo de trabalho na banca...porque é preciso fazer pela vida da Comissão...
E chegou o bolo... e os parabéns ao Soito da Ruiva...
E o bolo sempre excelente...
Agora vamos lá ao vídeo que as imagens também têm som...
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