No centro da cidade de Agualva- Cacém, na freguesia de Agualva e Mira Sintra, e juntinho a uma das artérias mais movimentadas da cidade, na avenida dos Bons Amigos, fica o Jardim do Professor, que tem sido palco, todos os meses, de uma Feira Saloia. Ontem, sábado, fui até lá, e conto-vos o que vi:
- Vi algumas bancas de artesanato e de lavores, cujos "artesãos" aguentaram estoicamente o vento teimoso que poderia mover eólicas, tal a intensidade. Vi a actuação de dois ranchos folclóricos, saloios, e é disso que irão ver imagens, porque elas dirão mais do que aquilo que possa descrever.
E no post seguinte irão ver o Cante Alentejano, que teve por palco os Bombeiros Voluntários de Agualva-Cacém, onde decorre o Festival da Sardinha deste ano. Sigam-me:
Ao redor da estátua, a Feira Saloia.
Pouca gente, talvez porque durante décadas nada se passava em Agualva, depois de terem acabado com a Feira de Maio, com mais de uma centena de anos, e que atraía milhares de pessoas ao centro de Agualva, onde os grelhadores deixavam sair o cheiro das primeiras sardinhas, e os carrosséis faziam barulho pela noite dentro. Quando acabou, as pessoas abandonaram as ruas e remeteram-se às suas casas e aos centros comerciais, que entretanto proliferaram nas redondezas. O contacto, a entre-ajuda e o sentir da cidade como sendo nossa foi-se perdendo, e hoje é de louvar o esforço, o espírito e a iniciativa desta autarquia, que tenta devolver à cidade alguma vida que outros simplesmente mataram por "decreto". Certamente muitas serão as dificuldades, mas há que encontrar artes e caminhos que tragam as pessoas a participar na vida da nossa cidade e freguesia. O caminho faz-se caminhando, e continuar é a direcção certa...
Algumas das "bancas" da Feira...
Gente simpática...
Gente da minha cidade...
A actuação do Rancho Folclórico as Vendedeiras Saloias de Mem-Martins, Sintra, que apenas interpretou três ou quatro modas, acabando por descer do palco por achar o mesmo impróprio para a dança, devido à oscilação do piso e à alcatifa.
Ainda esperei que o Rancho trocasse o palco pelo piso térreo e continuasse a actuação, mas isso não aconteceu...
Seguiu-se o Grupo Folclórico e Cultural da Rinchôa-Sintra, e destaco a figura do "carteiro" a única que alguma vez vi em Ranchos Folclóricos. O carteiro sempre fez parte da comunidade e sempre foi estimado pelas populações.
Saliente-se o boné que é um original. Tive o previlégio de constactar e atestar a sua veracidade, ostentava ainda a marca RR (Rodrigues e Rodrigues), na Rua de S. Paulo, onde as muitas fardas públicas eram então confeccionadas.
Gente simpática, afável, e com uns trajes curiosos e muito bonitos, que reproduzem as vestes das várias profissões que as mulheres e homens desempenhavam nesta terra saloia.
Espero encontrar-vos novamente por aí...
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