O Rouxinol de Pomares

Esta é uma placa de sinalização de paragem de transportes públicos, como tantas outras, só com uma diferença; onde está, jamais alguém viu por ali algum autocarro...

E como não bastava uma, há duas, de chegada e de partida, para o caso de alguém ter dúvidas...

Com horários afixados e tudo...tudo bem explicadinho...

Será que estão a pensar alargar a estrada, (que bem precisa), estreita e sem saída, de acesso ao centro da aldeia??? Conforme está, será difícil ou até impossível que algum autocarro ali vá alguma vez e regresse inteiro...cumprindo o horário...

Para quem conhece fica a saber desta "curiosidade" do nosso interior e das "cabecinhas pensadoras", que não sabem o que fazer aos nossos impostos...

Para quem não conhece, trata-se de uma pequena aldeia, próximo de Pomares, onde jamais alguém por lá viu algum autocarro...por mais pequeno que fosse...e onde a estrada, onde seria provável a sua passagem, dista a cerca de uma centena de metros destas "paragens"...

Com um abraço para todos os barrigueirenses.

E que festas!
Começo por esta fotografia, porque integrado nas festas do Barrigueiro, a Tânia e o Mário Simão celebraram o seu matrimónio, selando mais de 15 anos de casamento e de construção de vida familiar, e o acto, é só por si, carregado de grande simbolismo, se tiveremos em conta que nas nossas aldeias um matrimónio é um grande acontecimento. Há quantos anos não se celebrava um casamento no Barrigueiro? 
A Tânia e o Mário, trabalhadores e pessoas estimadas no Barrigueiro, a sua terra, bem merecem um aplauso de parabéns e votos de felicidade.   

Foram padrinhos, Sérgio Quaresma e a esposa Alexandra, e Armando, de Peniche, e a esposa Anita.

Com os noivos.

Os padrinhos ao lado do Mário. À esquerda da foto Armando, de Peniche, e à direita da foto, Sérgio Quaresma.

Cerca de 300 pessoas num almoço ao ar livre. Uma festa e um casamento. Para uma aldeia do tamanho do Barrigueiro, é um feito único e assinalável, e prova que as aldeias não se medem aos palmos.

Ao longe era este o aspecto da amesendação.

 Pomares e quase todas as aldeias da freguesia disseram presente.

E para além do Disc Jockey, ideia já adoptada por muitas aldeias e que aqui tem feito sucesso, e é até uma referência no mês de Agosto, e ainda para além dos conjuntos de baile que animam sempre as festas, também houve lugar para o folclore tipico da nossa Serra do Açor, que esteve a cargo do Grupo de Danças e Cantares de Soito da Ruiva.

A nossa freguesia tem gente "bonita", com ideias, e muito saber!

Um agradecimento ao publico do Barrigueiro através da objectiva d' O Rouxinol de Pomares.

E não há festa sem se dançar o fado serrano...

O Barrigueiro tem sido um exemplo, em que numa pequena aldeia onde quase nada havia, de ano para ano tem vindo a crescer nas inicitivas das suas festas, e até em "brindes" e artesanato de xisto, com pedrinhas e escala a condizer.

Os licores são excelentes.

Não faltam as canecas com referência à aldeia.

E aventais com bordado.

Para senhoras e para senhores.

Tshirt's

E Tshirt's com logotipos cheios de imaginação e muito bem conseguidos. O Barrigueiro está de parabéns.

E porque os ultimos também podem ser os primeiros...amanhã falarei na festa do Barrigueiro!

O Barrigueiro é uma pequena aldeia da nossa freguesia que se transforma no mês de Agosto, e tem nos ultimos anos conseguido tornar a sua festa numa alternativa a muitas festas que pululam pelas redondezas. O espaço era pouco para estacionar os automóveis que se estendiam ao longo da estrada, e é gratificante ver que esta pequena aldeia se tornou no ultimo fim de semana num dos destinos mais procurados pela juventude da freguesia, e por quem nos visita. Este ano, por motivos da minha vida pessoal e familiar, não me foi possivel aceitar o convite que sempre me tem sido feito para conviver com os filhos do Barrigeiro. Contudo, e porque não foi possivel mais tempo, não deixei de lá dar um pulinho, que me permitiu captar esta imagem e este pequeno clip de video. Este post é em forma de abraço...

O DJ transforma a noite no Barrigueiro...toda a gente a dançar...lindo!

Barrigueiro, uma das aldeias mais características do vale de Pomares, com os seus socalcos e uma paisagem intacta que nos transporta a tempos da idade média...e com os caminhos de outrora à espera de serem percorridos pelos novos caminheiros e amantes da natureza...

Este fim de semana são mais um punhado de aldeias da nossa freguesia que estão em festa. Dei um pulinho até ao Barrigueiro, aqui tão perto, e pelo que vi, ocorreu-me que as aldeias, tal como os homens não se medem aos palmos...

Por agora, deixo-vos com este cenário da festa do Barrigueiro e já nem valerá a pena publicar o cartaz a anunciar a festa, porque esta imagem, penso, é um belo e elucidativo cartaz. Esta é também uma das aldeias em que a união se faz sentir e os resultados vêem-se...

Não é necessário ter grandes nomes de cartaz nem coisas complicadas, a imaginação é a melhor receita! Ah! e trabalho, claro!

Uma paisagem do Barrigueiro.

Barrigueiro, uma das aldeias da nossa freguesia, bem perto de Pomares, que oferece ainda uma paisagem preservada dos antigos percursos pedestres, que ligavam Pomares a outras localidades. Sucalcos, moinhos em ruínas, pontes antigas que poderão ter uma nova vida se recuperados e poderão contibuir e potenciar a vertente turistica da nossa freguesia e ajudar a fixar gente. Uma excelente água proveniente de uma mina recuperada com gosto. Barrigueiro precisa que o poder político "olhe" para esta povoação e lhe dê outra atenção. O Barrigueiro esteve em festa este fim de semana, o largo decorado a preceito, o palco,  e tudo o que é comum a outras aldeias. O Grupo de Amigos do Barrigueiro, com uma direcção jovem, tem projectos e muita vontade, e é de gente assim que o movimento regionalista necessita, para que as nossas terras não morram lentamente. 

No largo principal da aldeia, naturais, descencentes e amigos do Barrigueiro, confraternizaram com uma bela sardinhada, oferecida por um amigo, que pelo matrimónio está ligado a esta simpática aldeia. Convidado pelo Grupo de Amigos do Barrigueiro, senti-me em casa, e das sardinhas só posso dizer que foram das melhores que comi este ano. Obrigado amigos!