Estarão certamente de acordo comigo, se vos disser que para mim vir à baixa lisboeta e não comer uma bifana nem beber uma ginginha, será a mesma coisa que ir a Roma e não ver o Papa. Não haverá coisa melhor! Bifanas, pastéis de bacalhau, filetes do dito, croquetes de carne, chamuças, embora estas sejam produto que veio com os retornados das ex-colónias, e ainda bem, e mais uma parafernália de iguarias e pastéis. Coisas anti-dieta, é certo, mas com estas coisas não há fast-food que lhe chegue aos calcanhares.
Cá estão elas na frigideira, sempre quentinhas e prontinhas a serem servidas dentro de uma carcaça...
É com...ou sem elas?...ginjinhas óbviamente!
Quem não conhece a Ginjinha do Largo de S. Domingos não conhece Lisboa. É um ponto de encontro e um local mítico da cidade.
O Rossio, (Praça D. Pedro IV), a Praça principal e a mais movimentada da cidade...
...mas hoje o Rossio, e até a baixa, já não apresenta as mesmas características de há uns anos. Hoje o Rossio, seguramente, é o local mais cosmopolita da cidade, e tem alturas do dia em que junto ao teatro D. Maria II e à beira da Ginjinha, mais parece que fomos transportados num tapete das mil e uma noites, e aterrámos em Nairobi ou noutra cidade sub-sariana.
Mas Lisboa não deixa de ser Lisboa, e a baixa continua a ter aquele fascínio que nos atrai, mas as políticas seguidas nos últimos anos têm vindo a afastar as pessoas e o comércio tradicional, matando lentamente a baixa que nós conhecemos e de que temos saudade. É assunto para especialistas da matéria, eu apenas vi...e registei!
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