No âmbito da Aqu'Alva Stória, II Encontro Internacional de Narração Oral da Lusofonia, assisti hoje a uma tertúlia sob o sugestivo título " Lafaek, o Avô Crocodilo Timorense, que o Dr. Tiago Cardoso e o Prof Luís Costa nos levaram numa grande viagem ao país do Sol Nascente, aos seus costumes, tradições, contrastes, ao sofrimento de um povo invadido, martirizado, massacrado, à resistência, à luta, à independência, aos sonhos e ao desencanto...como se fossemos transportados no dorso de um grande Lafaek...Timor o país convidado!
Dr. Tiago Cardoso. As saudades, a chegada a Portugal, a resitência, e as memórias na primeira pessoa...dirigente da Associação Uma Timor-Salurik, que o aproxima das suas raízes timorenses!
Prof Luís Costa, a experiência e a sabedoria, da resistência até à tradução dos missais para Tétum...um conhecedor e fiel depositário das tradições timorenses!
Conta-nos a lenda que há muito, muito tempo, um grande e velho crocodilo que vivia numa ilha da Indonésia, já não tinha forças para apanhar peixes e estava a morrer de fome, resolveu então ir para terra à procura de algum animal que lhe servisse de alimento. Andou, andou, andou, mas não conseguiu encontrar nada para comer. Andou tanto e sem se alimentar que ficou sem forças para regressar à água. Um rapaz que ia a passar, teve pena do crocodilo e ajudou-o a regressar à água. Tornaram-se amigos e o crocodilo levou-o a passear pelo mar. A amizade entre o rapaz e crocodilo era grande, cada vez maior, mas um dia a fome do crocodilo foi maior que a amizade e pensou comer o rapaz, mas antes perguntou aos outros animais e todos acharam que o crocodilo seria injusto com o rapaz que o salvou. O crocodilo percebeu que estava a ser injusto e cheio de vergonha partiu para longe convidando o rapaz para ir com ele porque eram amigos. A viagem foi longa e o crocodilo exausto pela fome e já velho acabou por morrer, transformando-se numa ilha...Timor!
Mais uma vez...o espaço foi... Hipopómatos na Lua, em Sintra!
Porque Agualva é também a "minha" terra, não pude deixar de assitir à tomada de posse dos novos orgãos autarquicos, resultantes das eleições de Setembro, e como é obvio, de dar um abraço e felicitar o novo Presidente da Junta da União de Freguesias de Agualva e Mira sintra, o Arquiteto Carlos Miguel Casimiro, que na foto conduz a assembleia por se tratar de uma nova entidade jurídica (a união das freguesias), por ter sido o cidadão a encabeçar a lista mais votada, (Partido Socialista).
As bandeiras de Portugal, de Sintra, de Agualva e Mira Sintra.
A cerimónia da posse dos novos orgão autárquicos, teve lugar no dia 25, sexta feira, no Salão da Casa da Cultura de Mira Sintra, que contou com a sala cheia, a abarrotar, diria eu, porque muitas pessoas ficaram à entrada, e se chuvia..., mas como disse alguém, boda molhada, boda abençoada, este foi um momento que se quer abençoado, para bem de todos os habitantes desta grande comunidade de Agualva e Mira Sintra.
Uma outra imagem do Salão da Casa da Cultura de Mira Sintra.
O Presidente da Junta Arqº Carlos Miguel Casimiro no uso da palavra, depois de terem discursado os representantes das outras candidaturas. Na foto á esquerda o novo executivo da Junta de Freguesia, que congrega elementos de outras candidaturas. À direita os deputados à Assembleia de Freguesia.
A mesa da Assembleia da União de Freguesias de Agualva e Mira Sintra tem como secretário um dos cabeças de lista de outra candidatura.
Esta "minha" terra tem outras realidades diferentes do meu interior...
A toda a equipa e a todos os autarcas agora eleitos, desejo as maiores felicidades, para que cumpram o mandato por forma a tornar esta nossa terra num território cada vez melhor e mais agradável para se viver. Sei que há muito para fazer, mas todos juntos podemos fazer sempre mais. Abraço a todos.
Não vou adjectivar esta fotografia nem as seguintes, poderia dar-lhe o nome de "urbanidades" como já as tenho identificado, mas entendi que este título do post quer tão só dizer aquilo que é: Fotografia Urbana. Agualva-Cacém.
Esta foto, obtida há alguns minutos, mostra o parque linear da Ribeira das Jardas. Amanhã publicarei outras.
Afinal tenho residido por aqui há mais de 30 anos e pouco tenho mostrado desta minha segunda terra. E para quem pensa ou possa pensar que isto é só uma selva de betão...não é bem assim, e não se pode dizer que se vive sem qualidade de vida. Neste parque é ver dezenas, centenas até, de pessoas, sentadas a conversar, nas explanadas, a fazer o seu jogging, ou simplesmente a passear...
Esta foi talvez a maior intervenção do plano Polis. Quem viu isto e quem vê agora!
Por cá...há muito a fazer também!
Quando digo por cá, refiro-me a uma terra que não sendo a minha terra de origem , é onde vivi algumas décadas e que conheço razoavelmente bem.
Um bairro bem construído, que adoptou o nome de um Monumento Nacional desde 1910, que lhe fica a poucos metros, cuja heráldica da freguesia ostenta esse monumento e que data de 3000 AC. Falo da Anta de Agualva que se situa junto à urbanização do mesmo nome e que dista cerca de 600 metros após o cruzamento dos Quatro Caminhos. É incompreensível o seu abandono tanto mais que se trata do único Monumento Nacional de uma das maiores freguesias do concelho de Sintra e uma das maiores freguesias da Europa.
A rua com o nome do monumento: Rua da Anta de Agualva.
O flagelo dos grafittis, que não são arte, antes uma forma de vandalizar a propriedade particular que tem custos elevados para os proprietários.
A zona da localização da Anta que mais parece uma lixeira...
Recentemente foi cortada a vegetação que há bem pouco tempo a cobria na totalidade e impossibilitava de se chegar perto do Monumento
O corredor de vegetação que dá acesso à Anta, mais parece um WC a céu aberto!
Bem perto há outras curiosidades...uma rua que é um ribeiro...
Em todo o lado há autarcas que deviam ser mais atentos...
Centro de Agualva, um império de betão!
Agualva e um Polis por acabar!
IC 19 em hora muito calma...
IC 19 em dia cinzento e calmo...
O grande transporte...
Amadora, centro. Uma outra grande urbe...aqui mesmo ao lado!
Chovia que deus a dava como é comum dizer-se, ou uma pequena tromba de água como agora se diz, e que já se tornou sinónimo de chuva em abundância localizada.
Cada vez é mais alcatrão, mais betão, cada vez se impermeabilizam mais os solos, enquanto que os riachos e os ribeiros são os mesmos, espartilhados entre betão, que cada centímetro de terra aqui é ouro, e se for em zona acessível e "nobre" tanto maior é a vilanagem. Cada vez que chove mais um pouco, as garagens e as lojas é que sofrem, que é como quem diz os proprietários, e isto tudo numa parte alta cá do burgo. Autorizar a construção de prédios com garagem na cave junto a um ribeiro e abaixo da quota da margem, não lembra a nenhum "inginheiro". Mas os bombeiros, eficazes como sempre, ora aí estão, com trabalho redobrado a acudir a muitas aflições. A grande urbe não pára, é uma máquina demasiado gigantesca para sucumbir a uma chuvada mais forte. Foi assim ontem, aqui, em Agualva-Sintra.
O trabalho dos bombeiros não teve mãos a medir!...
Algumas vozes dizem que a situação se agravou desde que os novos viadutos da A16 junto do Bairro da Anta drenam todos para este ribeirito. Se for assim!...
Avenida dos Bons Amigos, a artéria mais movimentada cá do burgo.
A cidade não pára!
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