Estamos na época de tratar das árvores, da póda, e as árvores em Pomares não fogem á regra. Esta que está junto à fonte da Bica e perto da entrada do Parque de Campismo, também não escapa ao devido arranjo de inicio de ano. O que desfeia o sítio é o recanto contíguo, que embora particular, não devia ser impedimento para que com boa vontade e uma "mãozinha" se desse um "chega p´ra lá" naquelas silvas que estragam a beleza do local. Não é a primeira vez que abordo este assunto e por certo não será a última. Tenho alguma teimosia naquilo que acredito e penso estar certo. Sei que a minha terra é rural, mas a ruralidade em demasia e com silvas a mais é prejudicial à vista e a muita coisa. Vá lá...eu posso emprestar a roçadoira...
Não é com agrado que me deparo com situações destas e que as fotografo. Não ando nem nunca andei "à caça" de coisas que estão mal, infelizmente esbarro-me nelas. Se para alguns estas coisas são normais, para mim são situações anómalas, que requerem intervenção atempada e a devida sinalização para evitar possíveis acidentes. Não é pedir muito! Acho eu!
Com isto não me estou a justificar, continuarei a denunciar aquilo que acho que está mal. O que é certo é que com as minhas intervenções neste blog, tenho ajudado a melhorar muita coisa, embora haja gente que embora veja o meu blog diga que nunca o viu...mas o que importa é que a informação chega lá. Por outro lado, tanto me faz como se me deu que alguns dos eleitos cá do burgo continuem a proclamar que só digo mal de Pomares...muita gente de Pomares já percebeu que eu tenho razão e não aponto o dedo com interesses pessoais.
No caso em análise, trata-se do passeio da praia fluvial que no sítio assinalado estava lá um candeeiro igual aos demais, mas por razões que desconheço foi dali arrancado. O problema reside na sinalização do local, já que não se encontra vedado ao público, bem como ponho em dúvida se os fios eléctricos naquela situação não estarão a pôr em perigo alguma pessoa ou criança mais curiosa, para não falar na possibilidade de alguém aí poder tropeçar e magoar-se a sério.
Para além de ser um dever, será muito dispendioso isolar e assinalar a situação?
Infelizmente é uma contradição com o título. Não é uma casualidade, é muito mais frequente do que seria de supor.
O que eu não gosto de ver na Ribeira de Pomares, são objectos estranhos a ela, detritos, alguns nocivos. O que me preocupa é o ar passivo de quem poderia e deveria ter um papel educativo e de prevenção para que não houvesse nem um único despejo do que quer que fosse pra a a nossa ribeira.
Dirão alguns, como até já ouvi, daqueles que se julgam prenhes de sapiência: lá está ele a dizer mal, assim não vai a lado nenhum!...
Não digo mal, aponto o que o senso comum condena, e no que diz respeito à minha terra, desiludam-se aqueles que julgarem que me calarei. Acredito que Pomares poderá ser melhor, até socialmente, e continuarei o meu caminho no ideal que defendo; Pomares.
Eu acredito que é possível ver a Ribeira de Pomares livre de plásticos, de frascos de pesticidas, de latas velhas e de outros despejos. Seria muito mais saudável apanhar agriões e fazer deles uma salada ou uma sopa.
Haja coragem para mudar as coisas!
Estou na Freguesia de Pomares e cada vez que passo por aqui interrogo-me:
Qual será o impacto ambiental?
A localização obedeceu a algum critério, tendo especial atenção ao ambiente?
Há algum controle sobre os resíduos tóxicos ali depositados?
Por quanto tempo é a permanência de resíduos, vulgo lixo, naquele depósito?
É para sempre? Qual a periodicidade de remoção?
Haverá perigo de contaminação de águas subterrâneas e de consumo doméstico?
etc.
. A Nossa Freguesia
. Barroja
. O Nosso Concelho
. A Nossa Região
. Amigos
. Ritual
. Impulsos
. O Açor
. Maria
. Links
Para evitar a calúnia e a difamação gratuíta, os comentários são moderados pelo autor do blog. Todos os comentários serão publicados, mas se estiver a pensar insultar ou difamar pessoas ou grupos, e de forma geral prejudicar a utilização leal deste espaço não se dê ao trabalho. Os comentários não serão publicados.