Escolhi de propósito esta foto para encabeçar o meu post de hoje. Representa a mesma foto, do meu ponto de vista, está claro, de um dos momentos mais bonitos dos festejos de verão, promovidos pela Sociedade de Melhoramentos de Pomares; a caminhada que alguns pomarenses fizeram, um acto de companheirismo e de amizade entre aqueles que participaram, onde puderam desfrutar de vistas sobre a nossa terra e a nossa Serra, respirando o ar puro de uma manhã de domingo. Esta é uma foto de grupo (falto eu), ao cimo das Corgas, no posto de vigia, no sítio conhecido por Maria Negra. Aquilo que pretendo é levar-vos a dar uma "voltinha" pelo que vi em Pomares no mês de Agosto...neste, e no post seguinte...
A foto de "arranque" no Largo da Sociedade de Melhoramentos de Pomares.
Por percursos de montanha propícios à prática de pedestrianismo.
Os cortes recentes de alguns pinhais possibilitaram uma vista diferente sobre a nossa terra. Uma paragem também para ver o vai e vem do "drone" pilotado pelo Armando Marques, que registou a progressão da caminhada.
Um momento de paragem para reabastecimento de líquidos e reposição de frutose, como convém nas caminhadas. O velho Patrol assegura o transporte dos abastecimentos...
E não faltou o veículo "vassoura"...
Das festas, das danças e da música, e já a altas horas, o artista toca e canta só p'ra nós...
O espaço enorme onde decorreram as festas de verão promovidas pela Sociedade de Melhoramentos de Pomares.
Dei um saltinho ao Soito da Ruiva, e vi a forma organizada e empenhada como decorrem as festas desta aldeia, como sempre, e que com o recurso à prata da casa conseguem entreter e divertir muitos dos amigos que trazem até à sua aldeia.
Soito da Ruiva é assim!!!
No Soito da Ruiva vi a Tuna Cantares de Avô, que também nos honrou com a sua actuação em Pomares, no Largo da Sociedade de Melhoramentos de Pomares.
Vi e registei que no Soito da Ruiva até os canitos participam na festa...
Fui até à Sorgaçosa ver a Real Companhia...a terra do Fernando Pereira, o líder e grande músico de uma das melhores bandas de música popular portuguesa.
E verifiquei com gosto que a nossa gente gosta de boa música popular portuguesa, a melhor...
Fui ao Agroal, onde o belo Parque está cada vez melhor, fazendo jus à melhor água para banhos da freguesia...
Dei um salto a Góis para ver novamente a Real Companhia...
Que trouxeram como convidada a grande cantora e minha querida amiga Ana Laíns, que dá sempre uma "alma" nova ao espectáculo dos grandes músicos que compõem a Real Companhia.
Vi e registei que o Soito da Ruiva organizou um autocarro para iir ver a Real Companhia a Góis, e a gratidão da Senhora Presidente da Câmara Municipal de Góis, Dra Lurdes Castanheira, está patente ao posar com os músicos e com a comunidade de Soito da Ruiva, aldeia que entretanto já foi conhecer.
E da Sorgaçosa também um número considerável de amigos.
Fui ao Sobral Gordo, ver a inauguração da recuperação e requalificação do antigo edifício escolar, e das obras que transformaram por completo o Largo da Courela...como alguém me disse: parece o ..."querido mudei a casa"...
Na foto para o momento solene, o Presidente da Câmara Municipal de Arganil, Engº Ricardo Pereira Alves, Odete Francisco, que dispensa apresentações, por ser uma das mulheres mais dinâmicas do movimento regionalista da nossa freguesia, o Dr. António Jaime, Presidente da Comissão de Melhoramentos de Sobral Gordo, que imprimiu uma nova dinâmica no paradigma das obras e concepção de melhoramentos realizados recentemente nesta aldeia, e o Dr. Miguel Ventura, Presidente da ADIBER e Vereador, e uma das personalidades que mais tem contribuído para o desenvolvimento das nossas aldeias serranas.
O descerramento da placa alusiva à inauguração e requalificação do espaço.
Fui até à aldeia da Fórnea, em dia de almoço da sua Comissão de Melhoramentos...
E a sua Presidente, Dra Elizabete Adrião (Vereadora da Câmara Municipal do Seixal), corta o respectivo bolo.
Dei um salto à Barrôja em dia de festa e de comemoração do 50º Aniversário da Liga dos Amigos da Barrôja, que para comemorar, editou um livro com prefácios de amigos, e no qual tive a honra de ter sido convidado a participar também...
Os dois grandes lutadores que não deixam morrer a Barrôja, apesar de muitas contrariedades; Maria do Céu e Vitor Andrade.
O momento em que não me foi possíve esquivar de dizer algumas palavras, e de ler o meu testemunho escrito no livro do 50º Aniversário da Liga dos Amigos da Barrôja, uma obra da autoria da Maria do Céu.
A cortar o bolo...o Presidente da Câmara Municipal de Arganil.
E no mês de Agosto, vi, participei e registei muito mais...e até vi o pôr do Sol no Colcorinho.
Faz Frio na Senhora do Colcorinho...e que frio meus amigos...ali mesmo em frente a Torre da grande Serra da Estrela coberta de branco que nos arremessa os ventos gélidos...
Hoje apeteceu-me estar de "fare niente"! Afinal os domingos são dia santo. Nada de trabalhos, nem compromissos...
Subi à minha montanha mágica com a ajuda do meu velho Patrol, que sobe e sobe, ignorando se há gelo ou neve e que nos vai levando serra acima com se transportados em voo de águia...
Hoje estive a comtemplar a mãe natureza, a sentir os frios na cara...
Faz bem sentir o frio...faz-nos acordar!!!
Falta-me falar no acto da tomada de posse da nova Concelhia do Partido Socialista de Arganil, que decorreu no sábado, nos salão da Biblioteca Miguel Torga em Arganil. Falta-me também falar do concerto da Real Companhia com a participação da Ana Laíns e de José Fanha, que decorreu no sábado no auditório da Cerâmica de Arganil. Dois temas que não deixarei de "falar" pela importância que têm. O primeiro porque se trata de um orgão com responsabilidades politicas no presente e no futuro do nosso concelho. O segundo, porque não é todos os dias que passam por Arganil músicos da qualidade que são os que compõem a Real Companhia.
O objectivo é atingir o cume do monte do Colcorinho, junto à capela de Nª Srª das Necessidades, ou Srª do Colcorinho, para aí ver nascer o Sol. Em Agosto, é prática ir de Pomares ao Colcorinho a pé ver nascer o Sol. Sai-se de Pomares cerca da meia-noite e meia hora, uma hora da manhã, e cerca de 3 horas e meia depois atinge-se o objectivo, utilizando os antigos caminhos pedestres. Chega-se ainda de noite, e olhando cá para baixo vêem-se as luzes das vilas e cidades que a vista alcança lá de cima. Só pela paisagem, vale a pena o esforço da subida. Convém levar algum agasalho, porque de noite, lá em cima, mesmo em Agosto é bastante fria. Um grupo de amigos este ano fizeram esse percurso e cederam-me algumas das fotos aqui publicadas. Pomares, tem condições de ser a base para actividades deste tipo. O parque de campismo pode e deve ser essa base. É apenas necessário criar a logística para isso.
Do alto do Monte do Colcorinho, a vista nocturna.
O nascer do Sol. A Serra do Açor é propícia a nevoeiros densos. Esta foto foi captada o ano passado num desses dias, em que o nevoeiro está abaixo do topo da Serra do Açor e assemelha-se a um imenso glaciar.
A descida.
Há sempre uma paisagem a descobrir.
Para baixo todos os santos ajudam...
Um abraço de agradecimento ao Tozé Simões, pela gentileza de me ter cedido estas fotos e parabéns aos participantes desta proeza. Este é mais um exemplo de que Pomares poderá ser um pólo importante em actividades ligadas à natureza.
É com esta imagem de verdade que me justifico pela ausência de um post alusivo ao dia de ontem, o dia das mentiras. Do lado esquerdo, lá no alto a Senhora do Colcorinho, a Gramaça e o Porto Silvado, visto cá de baixo de Pomares ao cair da tarde.
Contrariamente ao que fiz o ano passado, este ano optei por não "espetar" uma pêta. Não foi por falta de imaginação, o jeito para a mentira é que é pouco e denunciar-me-ia de imediato.
Para aqueles que esperariam a pêta da praxe lamento tê-los desiludido.
Em Agosto passei por Aldeia das Dez, por altura das festas da localidade, num dos meus habituais passeios
pela Serra do Açor e do Monte do Colcurinho. Nessa altura, fiz um pequeno apontamento sobre Aldeia e afirmei que voltaria para falar sobre uma construção curiosa a que dão o nome de "A Obra". É uma construção que sobressai das restantes, quer pela sua dimensão, quer pela sua construção, arquitectónica e detalhe de cantaria. Diria que é impossivel passar por ela e ficar indiferente. O que me tenho vindo a aperceber é que este edifício, ora em ruína, não é muito conhecido pelas pessoas das redondezas, nem é fácil encontrar-lhe referência. De uma forma muito singela espero ter contribuído para o mostrar, pelo menos à nossa freguesia de Pomares.
A Obra, ou Casa da Obra, ou ainda Solar Pina Ferraz, é um edifício que foi mandado construir para sua residência, pelo Sargento-Mor, Manuel de Matos Pereira, que ao tempo tinha um cargo dos mais importantes no exército de então e um posto elevado na hierarquia militar da época. Sendo natural de Penamacor, (Beira Baixa), aqui casou com D. Maria Borges da Natividade, natural de Aldeia das Dez e filha de uma família ilustre, fixando aqui residência em 1721. Aqui fica uma pequena referência à "A Obra".
Uma outra perspectiva do Piódão ao fim da tarde com as sombras a ganharem espaço e que foi captada do Monte do Colcorinho. É um instantâneo que impressiona pela paisagem e pelo abismo que se abre à nossa frente. São lugares mágicos, que nos transportam no vento, que nos aproximam dos deuses, que nos apaixonam. São paisagens fortes; abruptas.
Quando escuto o vento, quando subo ao cimo das serras, buscando a terra, a essência da sua história e a minha origem, os meus genes emocionam-se...
Lá no alto o Colcorinho, a Gramaça e o Porto Silvado. A beleza da Serra do Açor, o reino do xisto.
. Em Agosto foi assim e mui...
. Faz Frio na Senhora do Co...
. Por do Sol na Serra do Aç...
. A Nossa Freguesia
. Barroja
. O Nosso Concelho
. A Nossa Região
. Amigos
. Ritual
. Impulsos
. O Açor
. Maria
. Links
Para evitar a calúnia e a difamação gratuíta, os comentários são moderados pelo autor do blog. Todos os comentários serão publicados, mas se estiver a pensar insultar ou difamar pessoas ou grupos, e de forma geral prejudicar a utilização leal deste espaço não se dê ao trabalho. Os comentários não serão publicados.