O Rouxinol de Pomares

Como adulto nunca tinha ido a Fátima a 13 de Maio, e como criança apenas uma vaga ideia de lá ter ido com a família.  É evidente que passei por lá algumas vezes em outras datas. Uma delas, em Junho do "verão quente" de 1975. Não sou adepto de multidões, nem sou um fervoroso religioso que me esforce para vir aqui a 13 de Maio ou Outubro. Este ano, vá-se lá saber porquê, fui lá...e não descarto a ideia de lá voltar nesta data, bem como estou a pensar ir lá assistir à Procissão das Velas no dia anterior. Não descarto também a ideia de lá ir a pé; ou daqui, ou de Pomares...e já não tenho muito tempo porque os joelhos e os pés já acusam os muitos dias e noites em pé... 
Não rezei no sentido literal do termo, mas tenho a minha fé, e acredito que naquele local há uma energia positiva que nos faz bem...

Integrado numa habitual excursão da Junta de Freguesia de Agualva e Mira Sintra que se realiza anualmente neste dia, rumei a Fátima, e bem precisava que Nª Senhora de Fátima me ajudasse a concretizar alguns do meus projectos e a dar-me força e ânimo, porque o tempo voa e o cansaço já se me apodera do corpo, até para manter em dia este Blog e publicar as fotografias que vou tirando por aí...e tantas fotografias que aguardam ser editadas e trabalhadas para serem publicadas...

Curiosidades que se vão encontrando...

Provavelmente quem vê pela televisão as imagens do Santuário de Fátima e as celebrações que decorrem neste dia 13, não faz ideia das condições de trabalho de quem capta as imagens...sob um sol abrasador, ou chuva...

E no meio de tanta gente encontrei este casal meu amigo a D. Odete e o Sr. Salvador, porque nada acontece por acaso...

Não podemos negar a ligação directa e a fé do nosso povo com Fátima. Quantas promessas aí foram cumpridas quando a medicina não dava resposta aos males que afligiam um ente querido? Quantas promessas aí não foram cumpridas para que os filhos regressassem da guerra sãos e salvos? Quantas pessoas só saíram das nossas terras para irem a Fátima e esse foi o contacto com outro mundo que não o das nossas aldeias?