Em 2016 escrevia AQUI, que considerava um êxito a 1ª edição deste certame, e na III edição podemos afirmar que já ganhou raízes neste Largo da República, a Praça principal da Cidade de Agualva-Cacém, que este fim de semana se transformou no lugar mais doce do concelho de Sintra.
Apesar do frio ao final da tarde, o sol brindou-nos neste fim de semana, e permitiu que muitos nos visitassem para saborear muitas guloseimas, onde o chocolate foi rei e senhor...
A aposta deste executivo da Junta de Freguesia em devolver a este espaço a vida que lhe faltava, tem-se revelado uma medida acertada que vem de encontro à população de uma das maiores freguesias do concelho e do país. As Feiras semanais, as Feiras temáticas, a Feira de Maio com a recriação Histórica, tendo por base figuras da História local, cujo levantamento se deve aos Historiadores e investigadores Rui Oliveira e Carlos Leite, que se regem pelo rigor e apoio documental, vem ano após ano acrescentar uma mais valia e uma diferenciação a um território que deixou de ser simplesmente um dormitório. A Cidade de Agualva Cacém, tem vida própria e tem potencial para se afirmar no futuro, porque é este o caminho!
Nestas duas fotografias, obtidas da torre sineira da Capela do Palácio da Quinta da Fidalga, pode ver-se o bulício cá em baixo, onde, em algumas horas de sábado e domingo, a grande Praça, o Largo da República foi pequeno para tanta gente.
E o chocolate foi, e é o tema...não há dúvidas!!!
E o chocolate também é cor e alegria com as manas Cafi...
E apesar da ilusão... o sucesso do Festival é (foi) um êxito...
E na abertura de sexta-feira contou com a presença do Dr. Rui Pereira, Vice-Presidente da Câmara de Sintra, que acompanhou o autarca local Arqº Carlos Casimiro, na volta pelos diversos stands cumprimentando os expositores.
Aprecia-se...
O fascínio dos mais novos...
E o sol a cair no horizonte em contraste com a "feira" Festival a encher...
Coisas boas e irresistíveis...
A Colmeia de Mel, uma das melhores Pastelarias cá do burgo e das redondezas, também esteve presente...
Seguramente uma das melhores ginjas em copinho de chocolate do certame...e a simpatia da D. Cristina, obriga-nos a voltar!
A porta de entrada é esta...até para o ano para a IV Edição!
Mas um ano é muito tempo...vemo-nos na Feira de Maio, aqui, no mesmo lugar, o Largo da República! Até lá!!!
Às quintas é dia de feira em Arganil, ponto de encontro e de comercio, onde se vai à procura de algumas coisas que nos fazem falta. No meu caso, videiras...porque há que ir alimentando a alma...(é a segunda dose!).
Arvores...porque não há fruta que saiba tão bem como aquela que nós vamos tirar da árvore...e trincar!
Muito por onde escolher, porque é uma feira rural...
Chapéus...há muitos...
Alfaces, cebolo, couves, tomates, morangueiros...de tudo um pouco, para crescer na terra...
Cestos, vimes e outros utensílios...
Roupas...de tudo um pouco... uma feira é assim, colorida!
Mas também podemos comprar leguminosas para semear, ou simplesmente pôr na panela...
Mas uma feira é mais do que o simples acto de comércio, é sobretudo um lugar de encontro,e encontramos sempre amigos...
Às quintas-feiras em Arganil é dia de feira e dia de encontros, é assim há muitos e muitos anos...
Paredes meias com a Taverna dos Trovadores, propriedade do nosso conterrâneo Fernando Pereira, e líder do grupo Real Companhia, realiza-se aos segundos e quartos domingos que cada mês a Feira de S. Pedro de Sintra, uma feira como tantas outras, mas esta está cheia de história...
Da couve à alface, da batata ao tomate, do pão saloio ao leitão de Negrais, tudo ali está á mão...e aos Domingos é ver centenas de pessoas que ainda compram no comercio tradicional, quando à sua volta existem muitas ofertas de grandes superfícies. Nem sempre, mas de vez em quando gosto de sentir o cheiro da terra e da tradição...
Remédios para o colesterol...queijos e enchidos!
Bolos, muitos bolos, e pão, bom pão....
E já é tradicional encontrar-se nesta feira...velharias....
Animais de capoeira...
Coelhos, na gaiola...
"Trapos" que as senhoras gostam de ver...
Por cá ainda vamos religiosa e semanalmente ao mercado tradicional, à feira, como é usual dizer-se, para adquirirmos os produtos que necessitamos para colocar na terra. Por cá a Ruralidade ainda se escreve com a enxada e ancinho na mão. Nós que somos aprendizes nestas andanças, fomos comprar umas alfacezinhas, cebolinhas, e claro uns "morangoskas", para temperar com um vinho do porto lá para Junho/Julho, que é quando adquirem a sua tonalidade rubra, o sabor agridoce, e aquele cheirinho inconfundível e irresistível. Plantar arvores, plantas, e vê-las a crescer e a produzir tem outro sabor e outro valor. A Ruralidade é um modo de vida...agradavelmente saudável...
A seguir vão as couves, as courgettes e outros legumes, e ainda o feijão, que uma sopinha de feijão verde acabadinho de apanhar e livre de químicos sabe sempre às mil maravilhas....
A preparação da terra requer sempre a ajuda de amigos mais experientes nestas coisas da agricultura e das ruralidades, mas o esforço e o cheiro a suor, é recompensado com a qualidade dos produtos e pelo gozo que dá apanhar do "quintal" directamente para a panela. A qualidade de vida no campo é muito superior ao da cidade, e é por estas e por outras que cada vez mais gosto da Ruralidade...
É Quinta Feira. É dia de feira em Arganil, e a Vila veste outro colorido com as gentes que vêm de todas as aldeias fazer as suas compras e tratar dos seus assuntos à sede do concelho. É assim...desde sempre!
Uma imagem que vai sendo rara nas nossas ruas e até na nossas feiras. Hoje tive a sorte de captar esta imagem, de uma profissão praticamente extinta. O seu nome é José Moura, da Mourisia. Ah! e pedi-lhe autorização para lhe tirar a foto, respondeu-me, pode tirar quatro ou cinco, mas quando não me pedem não gosto, e já tenho pregado grandes sermões que até ficam envergonhados, disse-me...
Ficou a saber que vai aparecer na web, sorriu e eu interpretei que gostou. Ainda bem, afinal também falámos que no bilhete de identidade dele a sua naturalidade é Freguesia de Pomares, é que quando nasceu, a Mourisia era uma aldeia de Pomares...
Já era tarde e muitos tendeiros arrumavam os seus produtos...
Só nas feiras é possível encontra utensílios de antanho...manguais, para malhar o centeio..."e fazer abdominais"...
Outro exemplo que só se encontra nas feiras...tamancos...alta sapataria de antigamente e que agora encontra mercado nos ranchos folclóricos e etnográficos...
Sempre gostei de cestos, ou não tivesse eu raízes no Sobral Gordo, terra de cesteiros...
Na feira de Arganil ainda é possível encontrar o "magalhães" da minha geração...
E ainda...facas para migar o caldo...
Curiosa disposição do "facame" na feira...
E como é Quinta Feira, e dia de feira, é dia de encontro de amigos...
Directamente do Soito da Ruiva, os amigos José Niz e António Neves, que viajaram no transporte quinzenal que possibilita às gentes soitodaruivenses virem até ao concelho abastecer-se. Um beneficio conquistado recentemente, fruto do empenho da Comissão de Melhoramentos de Soito da Ruiva.
Ora, façam boa viagem de regresso a casa!
Sintra. A bonita praia da Adraga, a minha preferida na zona. As outras situam-se no Algarve porque é onde a água é mais parecida com o chá!...
O envolvente é fantástico, conjugando o ambiente de montanha com o de mar! Será por isso que eu gosto tanto destes sítios?! É que só trocava a minha Serra do Açor pela Serra de Sintra, aliás têm algumas semelhanças...
No mercado de rua de Almoçageme, todos os fins de semana se podem comprar produtos frescos de todos os tipos: fruta e legumes da horta, batatas, pão, bolos, compotas e doces caseiros, perceves, flores, etc. etc.
Situa-se no cruzamento entre as estradas que vêm de Colares, da Praia Grande e do Pé da Serra.
As pequenas aldeias de Sintra, são zonas tão ricas em história como em belíssimas paisagens. É uma zona de que tanto gosto e que ás vezes penso que é o efeito das maresias nas nossas vidas...
Numa acção de grande sensibilidade, a candidatura de Miguel Ventura e João Pedro Pimentel, distribuiu rosas pelas senhoras na feira semanal de Arganil.
Distribuindo simpatia...
E mais simpatia...
Olh'ó passarinho!...que é como quem diz, olh'ó Rouxinol!
Sempre momentos de boa disposição e camaradagem.
É usual dizer-se: poucos e bons! Hoje éramos muitos e bons! Notou-se...
Um pastelinho de nata e uma "biquinha", retempera as forças e dá-nos alento para a próxima jornada.
Até logo.
Está a decorrer este fim de semana a 28ª FICABEIRA em Arganil. Aqui fica o respectivo cartaz com o programa que retirei do blog amigo "Arganilense Blogspot", com a devida vénia.
Para quem trabalha toda a semana e também para aqueles que passam só o fim de semana na terra, têm disponível ao Domingo o mercado semanal de Tábua. Para quem gosta e necessita de criar uns franguinhos, de plantar umas árvores, alfaces e couves de variadíssimas espécies, cebolas e uma panóplia de produtos hortícolas, tem estes produtos disponíveis ao Domingo e a pouca distância.
E ainda, para quem tem apetite cedo e se contente com o popular frango assado, está no local certo.
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À Quinta-Feira Arganil transforma-se, ganha uma nova vida, um bulício fora do normal. É dia de mercado. Para além das trocas comerciais, dos negócios, é essencialmente um ponto de encontro. Há muitos anos que assim é! É um ponto de encontro das gentes simples da Beira.
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