Neste meu vídeo, tento fazer um pequeno apanhado, em pouco mais de 12 minutos, do que foi o 13º Aniversário do Grupo Etnográfico Raízes de Sobral Gordo e II Festival de Folclore, iniciativa que levaram a efeito, no domingo, dia 6 de Março, e que decorreu nas instalações da SFUAP, na Cova da Piedade.
Da nossa Serra do Açor, até Planalto Mirandês, do Alentejo passando pelo Litoral, tivemos a oportunidade de escutar e ver um pouco dos nossos costumes e da nossa cultura popular. O Fado Serrano e os sons Galaicos, arrepiam-me!!!
Parabéns a todos os que proporcionaram este magnifico domingo.
O nosso País é lindo! Viva Portugal!!!
Disse e assim fiz! Um só apontamento não chegaria para mostrar o Festival de Folclore que o Grupo Etnográfico Raízes de Sobral Gordo levou a efeito no domingo no palco e grande salão da SFUAP na Cova da Piedade. E como não há duas sem três, completarei o apontamento com um terceiro post com videos. E disse também que este post seria para falar do Festival propriamente dito, e então vamos lá:
É costume dizer-se que por detrás de um grande homem está uma grande mulher! Concordo. Neste caso podemos dizer, que por detrás de um grande Grupo, está uma grande mulher, que tem um grande homem também. Parabéns à Odete Francisco pelo esforço e pela dedicação. Parabéns também para o seu marido Carlos, que na retaguarda é um elemento fundamental e que raramente é mencionado. Um abraço aos dois, é mais que merecido!
Depois da abertura do Festival pela Filarmónica Pomarense, foi a vez do Grupo Raízes de Sobral Gordo subir ao palco.
Como sempre, mostraram a sua pujança onde a juventude tem uma forte presença.
Do Grupo Etnográfico Raízes de Sobral Gordo, coloco menos fotos, porque optei pelo recurso ao vídeo, que veremos no post seguinte.
Um dos grupos que me impressionou pela positiva foi o Grupo oriundo de Mogadouro. Os seus trajes, o profissionalismo dos seus membros, a sua educação e atitudes foram notas que saltaram à vista.
Excelente o Rancho Folclórico e Etnográfico do Mogadouro.
O Rancho do Mogadouro aguarda a sua vez de entrar em palco e faz as honras ao Grupo anfitrião.
Uma grande actuação das tradições serranas da nossa Serra do Açor, encarnadas pelo Grupo Etnográfico Raízes de Sobral Gordo.
Em palco o Grupo que veio de longe para nos apresentar as danças do Planalto Mirandês. Mogadouro.
Estes quatro jovens foi a primeira vez que dançaram em actuação. Estiveram muito bem. Parabéns!
Parabéns ao Grupo na pessoa do seu responsável, pela excelente actuação, coreografia e belíssimos trajes.
Com a saída do grupo do Mogadouro, vai actuar...
o Rancho Folclórico Cortiçadas do Lavre, de Montemor-o-Novo, Évora.
Uma curiosidade, o chouriço e o vinho não eram simples adereços...era a sério!!! Fui certificar-me!
Na plateia, conterrâneas bonitas!
Subiu ao palco o Rancho Folclórico os Rurais do Furadouro, Torres Vedras.
E o Grupo Etnográfico Raízes de Sobral Gordo alinha-se para prestar a homenagem ao ultimo Rancho que actuou no seu Festival.
Na plateia um jovem promissor da nossa selecção nacional de futebol, André Horta.
E depois veio o bolo...
Espectacular e grande bolo.
Cantaram-se os parabéns...
E distribui-se bolo a todos os presentes...
E um super lanche ajantarado para toda a gente! Como sempre o Sobral Gordo é generoso!
Escolhi esta imagem da Fátima Alves, para dar inicio a pelo menos duas publicações sobre o 13º Aniversário do Grupo Etnográfico Raízes de Sobral Gordo e II Festival de Folclore, que se realizou no domingo na SFUAP, Cova da Piedade. Podia fazer apenas um post, poder, podia, mas não era a mesma coisa, porque as imagens que recolhi, penso, não as devo guardar só para mim. Foi um domingo cheio de movimento e alegria, de muita gente da nossa terra, de Ranchos Folclóricos de grande qualidade e da nossa Filarmónica a abrir o Festival.
Estão de parabéns pelos seus 13 anos de actividade e pelo excelente Festival que nos proporcionou um maravilhoso domingo.
O que vos quero mostrar neste primeiro apontamento é o início, o encontro das pessoas, o alinhamento, o desfilar pelas ruas da Cova da Piedade. o momento solene da aposição das fitas nos estandartes dos Ranchos convidados, das trocas de galhardetes e da abertura da festa, pela Filarmónica Pomarense.
O Festival propriamente dito, e a actuação dos ranchos, terá lugar no post seguinte.
No centro da cidade de Agualva- Cacém, na freguesia de Agualva e Mira Sintra, e juntinho a uma das artérias mais movimentadas da cidade, na avenida dos Bons Amigos, fica o Jardim do Professor, que tem sido palco, todos os meses, de uma Feira Saloia. Ontem, sábado, fui até lá, e conto-vos o que vi:
- Vi algumas bancas de artesanato e de lavores, cujos "artesãos" aguentaram estoicamente o vento teimoso que poderia mover eólicas, tal a intensidade. Vi a actuação de dois ranchos folclóricos, saloios, e é disso que irão ver imagens, porque elas dirão mais do que aquilo que possa descrever.
E no post seguinte irão ver o Cante Alentejano, que teve por palco os Bombeiros Voluntários de Agualva-Cacém, onde decorre o Festival da Sardinha deste ano. Sigam-me:
Ao redor da estátua, a Feira Saloia.
Pouca gente, talvez porque durante décadas nada se passava em Agualva, depois de terem acabado com a Feira de Maio, com mais de uma centena de anos, e que atraía milhares de pessoas ao centro de Agualva, onde os grelhadores deixavam sair o cheiro das primeiras sardinhas, e os carrosséis faziam barulho pela noite dentro. Quando acabou, as pessoas abandonaram as ruas e remeteram-se às suas casas e aos centros comerciais, que entretanto proliferaram nas redondezas. O contacto, a entre-ajuda e o sentir da cidade como sendo nossa foi-se perdendo, e hoje é de louvar o esforço, o espírito e a iniciativa desta autarquia, que tenta devolver à cidade alguma vida que outros simplesmente mataram por "decreto". Certamente muitas serão as dificuldades, mas há que encontrar artes e caminhos que tragam as pessoas a participar na vida da nossa cidade e freguesia. O caminho faz-se caminhando, e continuar é a direcção certa...
Algumas das "bancas" da Feira...
Gente simpática...
Gente da minha cidade...
A actuação do Rancho Folclórico as Vendedeiras Saloias de Mem-Martins, Sintra, que apenas interpretou três ou quatro modas, acabando por descer do palco por achar o mesmo impróprio para a dança, devido à oscilação do piso e à alcatifa.
Ainda esperei que o Rancho trocasse o palco pelo piso térreo e continuasse a actuação, mas isso não aconteceu...
Seguiu-se o Grupo Folclórico e Cultural da Rinchôa-Sintra, e destaco a figura do "carteiro" a única que alguma vez vi em Ranchos Folclóricos. O carteiro sempre fez parte da comunidade e sempre foi estimado pelas populações.
Saliente-se o boné que é um original. Tive o previlégio de constactar e atestar a sua veracidade, ostentava ainda a marca RR (Rodrigues e Rodrigues), na Rua de S. Paulo, onde as muitas fardas públicas eram então confeccionadas.
Gente simpática, afável, e com uns trajes curiosos e muito bonitos, que reproduzem as vestes das várias profissões que as mulheres e homens desempenhavam nesta terra saloia.
Espero encontrar-vos novamente por aí...
No Domingo o Grupo de Danças e Cantares de Soito da Ruiva realizou o seu III Encontro de Folclore, que contou com a Banda Filarmónica de Pomares que veio expressamente de Pomares para participar no evento. Para além do Grupo organizador, partciparam ainda o Rancho Folclorico da Casa do Povo do Cano, Alto-Alentejo, o Rancho Folclorico da Casa do concelho de Ponte de Lima, Alto-Minho e o Rancho da Ribeira da Laje, que proporcionaram a todos os presentes e entre eles muitos pomarenses que enceheram o pavilhão da SFUAP na Cova da Piedade uma tarde de verdadeiro espectáculo e de grande fervor regionalista. O evento contou com a presença do Presidente da Junta de Freguesia da Cova da Piedade, Ricardo Louçã, que é um grande amigo das nossas gentes que residem naquela freguesia.
Neste primeiro post, optei por colocar estes três pequenos videos e deixar para um segundo post as fotos que irão fazer uma retrospectiva mais cronológica deste dia. Com salão cheio, o Soito da Ruiva está de parabéns.
Amanhã na SFUAP e nos Jardins da Cova da Piedade é dia de Pomarenses...e, em nome do Grupo de Danças e Cantares de Soito da Ruiva e da União Recreativa e Musical Pomarense, deixo aqui o convite a toda a comunidade pomarense para aparecer e dar as boas vindas à nossa Filarmónica, e um merecido aplauso ao Soito da Ruiva pela iniciativa. Eu não vou faltar...
A Direcção da Casa da Comarca de Arganil aplaude satisfeita o sucesso da iniciativa que no Domingo à tarde encheu o salão da nossa "casa", na Rua da Fé. A iniciativa do 2º Encontro de Concertinas na Casa da Comarca de Arganil foi uma aposta ganha, e merece um aplauso especial para todos os que trabalham de alma e coração para manter a actividade de uma das Casas Regionais que tem todos os ingredientes para ser uma das mais activas no panorama regionalista, sedeado em Lisboa. Esta Direcção tem-se esforçado para isso, e em conversas que tenho tido com responsáveis, estes veriam com bons olhos que as Comissões de Melhoramentos marcassem as suas actividades e outras iniciativas para este espaço. De facto, esta é a "nossa casa", e cabe a todos nós dinamiza-la.
Mas falemos de concertinas que passaram pelo palco. Mais de 70, e mais de 5 horas seguidas de som popular com gente a dançar e a pular.
A direcção da Casa, porque estas iniciativas dão sempre muito trabalho.
O Bar da Casa da Comarca, que não teve mãos a medir, também deu a sua ajuda.
E as concertinas iam desfilando...
E aqui está uma concertina "sobralgordense", representando O Grupo de Concertinas da Casa do Benfica da Charneca da Caparica.
Percebe-se pelo apoio e entusiasmo da "nossa" Odete, a líder do Grupo Etnográfico Raízes de Sobral Gordo.
Teresa Neves entrega a medalha de participação ao Miguel Francisco. 72 medalhas foram distribuídas.
O trabalho incansável do Presidente da Casa da Comarca de Arganil, Sr. Carlos Manuel, que foi apresentando as actuações, 15 individuais e 15 actuações em grupo.
Enquanto as concertinas eram dedilhadas no palco...mesmo sem os trajes...as danças folclóricas minhotas não faltaram, mesmo ao lado das cadeiras e no pouco espaço disponível.
Ora...não há nada melhor do que estar a ouvir musica e a comer uns caracóis com umas bejecas fresquinhas!...
E a minha família também foi aos caracóis...
Ora, preparem lá o próximo encontro...que os caracóis do Bar da Casa da Comarca de Arganil são muita fixes...e as bejecas vêm no ponto, fresquinhas.
Leiam na edição de hoje do Jornal de Arganil a reportagem sobre este Encontro de Concertinas.
A seguir um pequeno video de "extras" já fora de programa. Um bónus para os meus leitores e amigos da Casa da Comarca de Arganil e das Casas Regionais de Lisboa.
Sábado, passava já das nove da noite, e na Rua da Fé havia um movimento pouco habitual. O Grupo de Danças e Cantares de Soito da Ruiva escolheu a casa da Comarca de Arganil para aí promover o II Encontro de Folclore. Já falámos nos grupos convidados, falta apenas mostrar algumas fotografias, e é isso que aqui vos deixo. A Casa da Comarca de Arganil deveria ser o "nosso" palco de eleição, e todos nós arganilenses temos o dever de a "espevitar". Tem todas as condições para as "nossas" festas, e a prová-lo está este espectáculo-convivio. Estacionar no C,ampo Mártires da Pátria é a opção certa e depois é só um pulinho a descer...
As fotos a seguir...e ainda algumas fotos inéditas na próxima edição do Jornal de Arganil e a cores...
O Soito da Ruiva com o seu Grupo de Danças e Cantares foi o promotor, mas falar da Casa da Comarca de Arganil é obrigatório falar no seu Presidente, Carlos Manuel, na foto com Teresa Neves, também ela dirigente da Casa Arganilense.
As bruxinhas da Serra do Açor ocupam sempre um lugar de destaque na excelente bancada a que o Soito da Ruiva já nos habituou.
Obviamente que a bancada tem sempre a "mão" da Anita.
Onde está representado o Soito da Ruiva não faltam os produtos endógenos, a começar pelos famosos coscoreis, e a acabar na broa de milho....não posso falar do queijo de ovelha por causa do meu elevado nível de colesterol...porque eu não os como, devoro-os...eles são simplesmente excelentes. Não é preciso empregar aqui a palavra "gourmet" porque a escala teria, tal como a classificação do consumo dos electrodomésticos, ++++
Há muito que o Soito da Ruiva deixou os célebres leilões que outrora financiaram muitas das obras feitas nas aldeias. Tal como no passado, é preciso angariar fundos para investir na aldeia, todos os tostões são lá investidos, foi sempre esse norte que orientou e caracterizou o movimento regionalista, e que o torna ainda hoje um movimento diferente e único. Arranjar dinheiro na cidade e gastá-lo na aldeia de origem para melhorar as condições de vida de quem lá vive o ano inteiro. A panela que aqui vêm na foto substituiu o leilão, e aqui deposita quem quer, o valor que quer...
A presença de amigos do Grupo Etnográfico Raízes de Sobral Gordo, o outro grupo da nossa freguesia de Pomares.
A entrar na Rua da Fé, os representantes da Barrôja, a família Andrade, Catarina, Vitor e Céu.
A descer a rua, o Grupo convidado vindo directamente do Alentejo, Rancho Folclórico Ninho de Uma Aldeia.
Para a objectiva do Rouxinol, a Teresa, a Sara e o António José, do Grupo de Danças do Soito da Ruiva.
À espera de entrar em cena, o Ninho de Uma Aldeia, de S. Bartolomeu da Serra.
A entrada em cena, ao som das palmas do grupo anfitrião...
Um momento da dança do Grupo alentejano.
Uma coreografia engraçada e a sério...o bagacinho era verdadeiro e forte...
A meio de uma dança há que servir a bebida para estimular e para representar costumes passados...
Ao bagacinho nem eu escapei...o grupo, pela iniciativa da amiga Conceição Pinela, líder do grupo, fez o favor de me chamar e zás, lá vai um bagacinho do Alentejo para prevenir algum resfriado, porque na rua a temperatura já descia para valores impróprios para a época...assim não há catarro que aguente!
Toma...
Nem elas escapam...para afinar a voz....
O toque do búzio para anunciar peixe fresco ou a rede cheia e a pedir ajuda...no Alentejo também há rios, pescadores, e come-se peixe.
As palmas da assistência e do amigo António Neves
A Natália e Adelina Niz, sentadas no chão, assistem...
O Rancho Folclórico de Santa Iria de Azoia
Uma parte do público...
A colocação da fita, pela Madalena e Carlos Grácio, que regista a participação do Rancho Ninho de Uma Aldeia
Coube à Rita Grácio a colocação da fita ao rancho de Santa Iria.
Outra parte do público...
A amiga Conceição Pinela, do Ninho de Uma Aldeia, tira alguns "recuerdos".
Não posso deixar de realçar a "performance" deste puto maravilha. Quem o viu dançar percebeu o empenho e a destreza com que se entregou à tarefa. Não sei o nome dele, mas deixo-lhe aqui os parabéns porque são mais que merecidos.
O amigo António Simões, do Grupo de Danças e Cantares de Soito da Ruiva, como vem sendo hábito, oferece uma chapelada ao Rouxinol. Aqui fica o registo para que conste...e obrigado amigo!
Representam os "Morgados"...
Como é costume, toda a gente dança o Fado Serrano, e aqui não foi excepção...
Moleiros...
As raparigas da aldeia...
Resineiros...
Romeiros a caminho da Senhora das Preces...
Serrador...
Uma imagem reflectida num dos espelhos da Casa da Comarca de Arganil...
E terminada a actuação dos Ranchos...outros que estavam de "folga" ainda continuaram a festa...
Dançando e tocando à "civil", o Rancho da Ribeira de Celavisa continuou a festa que terminou a altas horas da noite...
A Casa da Comarca de Arganil esteve com vida este fim de semana. e que muitos mais aí venham...
Este é um fim de semana dedicado aos grupos Folclóricos da nossa terra, à causa regionalista, e também aos grupos folclóricos amigos, que participaram e vão participar nestes encontros de folclore, de música, de muita amizade e alegria. Ontem, a casa da Comarca de Arganil esteve cheia de actividade, proporcionada pelo encontro de folclore promovido pela nossa aldeia do Soito da Ruiva. O Grupo de Danças e Cantares de Soito da Ruiva como anfitrião, e o Rancho Folclórico Ninho de Uma Aldeia de S. Bartolomeu da Serra, que nos trouxe as modas alentejanas e o Rancho Folclórico de Santa Iria de Azóia que nos trouxe as modas ribatejanas.
Mais logo, falar-vos-ei deste Encontro de Folclore, da Casa da Comarca de Arganil com mais fotografias, e ainda na proxima edição do Jornal de Arganil.
Por agora fiquem-se com "a imagem" do bolo da confecção do Carlos Grácio...para sobremesa e abrir o apetite, claro!
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