O Rouxinol de Pomares

E porque o dia de ontem foi em familia...Cheiras, Guarda, Beira Alta.

Neste fim de semana e por convite, estive nos festejos de uma aldeia do interior profundo da Beira Alta, entre a Guarda e Vilar Formoso, onde ao virar da esquina não se estranha a presença fonética própria de Paris Banlieue, de gente destas terras que procurou melhores condições de vida noutras paragens, e que regressa todos os anos para matar saudades. Por aqui respira-se religiosidade, fé e muita solidariedade, ingredientes que se misturam com muita alegria e animação.

A procissão percorre as ruas da aldeia e todo o povo participa, criando um ambiente próprio das aldeias do interior nortenho.

E não há procissão sem música, e essa esteve a cargo da Filarmónica de Vila Nova de Tazem, sob a direcção do maestro Nuno Garcia, na foto.

O espírito comunitário está patente com a vitela no espeto, oferecida a todos os presentes...

E como opção, para quem preferisse sardinhas...também oferecidas aos presentes, assim como o pão e o vinho...

E porque Agosto é uma Festa, à noite houve bailarico e toda a gente dançou...

Amanhã publicarei mais algumas fotos, que penso ser a única forma de agradecer a forma simpática como fui recebido nesta terra...

Não temos o hábito de ir para norte, mas aqui pertinho e já com um pé no Distrito da Guarda, está Seia, a maior cidade da subregião da Serra da Estrela e a segunda maior cidade do Distrito.

É uma cidade antiga que, segundo reza a história, foi fundada há 2400 anos pelos Túrdulos. Hoje, combina o antigo com o moderno de uma forma equilibrada.

Uma cidade a descobrir mais vezes e que nesta abordagem me mereceu esta dúzia de fotos que vos mostro.