Este é daqueles post's que so vê luz do dia porque contem uma história própria da nossa interioridade, à qual como se não bastasse temos que lhe acrescentar um pouco de surrealismo, daquele que de repente nos salta de uma qualquer borda de estrada...
Ora vamos lá então à historieta:
Ia aqui o pacato cidadão "Rouxinol de Pomares" com a família, a caminho de Côja, que forçosamente tem que passar por Vila Cova de Alva, como também para a sede de concelho. Esta semana fiz várias vezes o trajecto. Sabe-se que a via que atravessa Vila Cova de Alva é estreita e actualmente encontra-se em obras. Normal, dirão vocês. Acontece que a sinalização indica que o transito pode estar sujeito a demora. Normal, dirão vocês. E eu também acho normal. As obras são precisas e são bem vindas. É uma questão de bom senso. A sinalética pelo que observei na altura aponta para a proibição de exceder 30 Km hora. Por bom senso circulei muito abaixo do recomendado. A 30 é acidente pela certa!!! O que eu achei estranho é que no inicio e no final não houvesse sinalização condizente pela utilização de uma só via, muito estreita por sinal, como se encontra por esse Portugal fora quando há obras idênticas. Nem um simples empregado com sinalética convencional a ordenar o transito. Um desrespeito completo por quem circula na via publica e tem direito a circular em segurança. Na ausência de sinalética, compreendemos que nem sempre é possível, mas manda a boa educação e o respeito pelo proximo e pela segurança de que quem é responsável pela obra ajudar a circular os pacientes condutores e utentes da via para poderem passar em segurança. Nada disto aconteceu. Porque já tinha por lá passado por várias vezes e vendo a dificuldade e o perigo em que circulava e porque estava parado perante a passividade dos operadores das grandes maquinas que circulavam em todos os sentidos e sem qualquer ordem, peguei na máquina e registei o momento. Eis que me sai ao caminho um senhor que me tenta proibir de tirar fotografias, que me insulta, e num acto de puro histerismo e de intimidação pega num telemóvel e me aponta para dentro do meu automóvel e diz que também me vai tirar uma fotografia...
Obviamente que já não me intimido facilmente, e como sou educado não retorqui aos insultos, entrei no meu veículo e aguardei pacientemente até poder circular com o mínimo de segurança, mas sem a visibilidade suficiente para o poder fazer. O acto nervoso do senhor que se encontra na primeira foto vestido de castanho perante a presença de uma máquina fotográfica é prova que algo não está nas normas devidas...
Ao Municipio de Arganil, pede-se que fiscalize as empreitadas quanto à forma como decorrem...e às nossas forças de segurança que sabemos que não podem estar em todo o lado, passem quando poderem por Vila Cova e vejam se os utentes podem circular em segurança naquelas condições.
Eu compreendo por ser nesta pacatez da nossa interioridade, porque se fosse noutro lado já tinha havido taram-tam-tam...
Um abraço para os Vilaconvenses, nossos cordiais vizinhos e amigos.
Em Pomares foi adoptada a conhecida táctica de râguebi 3/9/3. Traduzido para a realidade foram três anos e nove meses sem fazer nada, e três meses para fazer obras em Pomares.
Nos últimos meses é camiões, cilindros, calceteiros, alcatrão, máquinas de arrasto, retroescavadoras e uma parafernália de meios. Porque será? Porque será que estão a ser feitas obras de afogadilho? Será para salvar a JFP na tentativa de a manter no PSD? São obras ou balões de soro?
Ciente de que nestes últimos anos, não foram realizadas obras estruturantes na freguesia de Pomares. Ciente que os destinos da freguesia de Pomares não têm sido conduzidos de acordo com as potencialidades da nossa terra e a riqueza humana das nossas gentes, congratulo-me no entanto por ver mais obras num mês de eleições autárquicas do que nos três anos e nove meses anteriores.
Não falta a niveladora...
Não falta a retroescavadora e o empedrado...
Não falta o pesado cilindro...
Não falta a sub-camada arenosa...
Não faltam camiões e camiões de alcatrão...
Na Portelinha, (bairro de Pomares), prosseguem as obras de rasgar as ruas e caminhos para colocar a tubagem para o saneamento básico que irá ser ligado a nenhures, situação confirmada na ultima Assembleia de Freguesia e confirmado também que não há datas previstas para a ETAR nem a existência de fossa colectiva. O que vale aos habitantes da Portelinha é que tem estado bom tempo, porque se chover só de galochas...
É máquinas por todo o lado e de um lado para o outro. Será que vai ficar asfaltado o traçado Pomares-Agroal-Foz da Moura-Barrigueiro-Pomares? E iluminação deste percurso? Está prevista? É que nas Assembleias de Freguesia a que tenho assistido só se fala de silvas a invadir caminhos rurais!!!
E mais máquinas e camiões...
Não são os originais, nem se sabe o que lhes aconteceu, mas o cemitério já tem os pináculos no sítio. Tanto falei deles que deu resultado...e novinhos em folha...
Só me resta desejar a todos os automobilistas e peões que circulem nas nossas estradas, CUIDADO, porque tal como a gestão da nossa freguesia nunca se sabe o que pode acontecer.
Já lá vai mais de um mês e as obras no Pontão ainda não terminaram. Volto novamente ao tema por duas razões primordiais:
A primeira é a falta de iniciativa do actual executivo aqui da terra, e a segunda o desrespeito pelas normas ambientais elementares.
Quanto ao empedramento do largo até estou de acordo, e só peca pela falta de ambição e estética. Há cerca de dois anos sugeri aqui mesmo neste blog o empedramento do largo, como podem verificar AQUI (é só clicar). Não há coincidências!
As paredes estão a ser pintadas e os "pinos" que já estiveram por dentro do lancil ao contrario dos outros mais à frente, foram arrancados e colocados agora como deve de ser. Para isso foi preciso "alguém" chamar a atenção...
Nesta foto vê-se melhor a colocação dos "pinos" e as obras por finalizar. Estas duas fotos foram obtidas ontem.
Depois de arrancados já estiveram assim colocados...uns fora, outros dentro...
Além da péssima escolha do período para a execução dos trabalhos, não poderei nunca concordar que o entulho com uma parte significativa de alcatrão tenha sido despejado numa ribanceira da margem da ribeira com o conhecimento (consentimento?) das entidades que deviam pugnar pelo estrito cumprimento da lei. Não aceitarei nunca que as obras publicas sejam causadoras de lixeiras selvagens e atentados ambientais.
O sítio é o do costume, ao lado da paragem, no entroncamento com o Vale do Torno, o sítio da agregação dos lixos da freguesia, mas, para além dos caixotes, há mais lixo espalhado pela ribanceira abaixo que vai ficando por lá. Os maus exemplos são dados por quem tem responsabilidade de educar, zelar e reprimir até, comportamentos e práticas nocivas ao meio ambiente.
O despejo do entulho do Pontão, onde é possível ver restos do pavimento de alcatrão.
Um "close-up" para não haver dúvidas...
Este é um sítio que eu pensava que tinha sido requalificado/melhorado, com mais caixotes e uma guarda em madeira, mais afastado da paragem...depois de neste blog se ter focado o mau aspecto do local. Espreitem AQUI! e AQUI.
Pomares não pode, de maneira nenhuma, continuar a ser tratado como se fosse um couto particular, não pode continuar a ser tratado como uma freguesia dos recônditos, e para isso tem que ter na condução dos seus destinos gente com a sensibilidade mínima para estas questões. Continuar assim estamos a hipotecar o futuro da nossa terra afastando potenciais turistas e investidores.
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