Escolhi esta meia dúzia de fotografias para assinalar o Outono de 2014 em Pomares. Na opinião de quem está do lado oposto da objectiva, eu, julgo que com um pouco mais de luz, a do sol, o brilho e as tonalidades sairiam beneficiadas, mas como o tempo está assim, é assim que fotografei. A fotografia nesta época retrata de uma forma única a particularidade das tonalidades outonais, com predominância do dourado e do ocre, mas ao fim de alguns anos a fotografar a minha terra concluo que todo o Outono é único, de ano para ano as cores, as tonalidades, as arvores com mais ou menos folhas, são sempre diferentes, e tudo vai dependendo da mãe natureza que vai regendo a vida, a nossa vida também!
Espero que gostem!
Ao final da tarde, já quase a cair a noite, e prestes a acenderem-se as luzes da iluminação publica, olho a minha terra com o movimento próprio de uma aldeia em finais de Outono, e dou comigo a pensar que precisava de um pouco mais de sol para "bater" umas fotos. Ao contrário de ontem, em que o astro sol deu à costa, hoje voltou a esconder-se atrás das nuvens que ainda da parte da manhã nos trouxeram um pouco mais de chuva. Mas nem tudo é mau. É o tempo propicio para se irem queimando os restos agrícolas, as sobras de desmatação das bermas e das leiras das fazendas, que vão dando o sustento tão importante numa economia caseira cada vez mais necessária nos dias de hoje.
Os cheiros do campo são inconfundíveis, mas esperemos que o sol nos ilumine...
Podiam ser as curvas da vida...ou as curvas de dificuldades que este governo criou a quem já chegou ao outono da vida...
Hoje a nossa terra estava assim, soalheira.
Depois do nevoeiro matinal que durante a noite sobe Ribeira acima, vindo lá do fundo do vale do Alva, vem o Sol que nos reflecte os dourados outonais. Perdoem-me os amantes do verão, não há nada melhor do que passear no Outono, disfrutando da pacatez da nossa aldeia, sob uma temperatura amena.
Verão e principio de Outono seco, quente, em que toda a gente clamava por chuva. Ela veio, e em força, mas as temperaturas ainda estão amenas, parece até que estamos num país tropical. Parece, mas não é, o frio um dias destes está aí à porta, e como diz o ditado, quem vai para o mar avia-se em terra....eu já arrumei a minha lenha...e eu raladinho...o frio que venha!!!...
Nestes últimos tempos tenho tido pouco tempo para a contemplação da nossa flora, da natureza que nos rodeia, mas hoje perdi alguns minutos a olhar para a imensidão de espécies que abundam nas margens da nossa Ribeira de Pomares, nos limites da Freguesia com a vizinha Avô, e comparando com os anos anteriores faltam as flores coloridas próprias da época, deixando sobressair o ocre que perdura ainda nas folhas das arvores perenes. Com força e verde intenso, só a erva que é abundante. Para desgraça, já nos bastava o desnorte dos governantes dos últimos tempos, quanto mais o desnorte do tempo!!! Que mais nos irá acontecer...estamos em meados de Abril e as lareiras ainda não se limparam...lá fora, três graus de temperatura estão a convidar-me para ir até debaixo das mantas...
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