O Rouxinol de Pomares

A Joia da Serra do Açor...com frio e pouca neve...

As autarquicas estão aí, e hoje acompanhei a equipa e o Dr. Miguel Ventura no Piódão no contacto directo com as pessoas. Muito bem recebidos e muitas as palavras de incentivo e apoio. 
Deixo aqui algumas (poucas) imagens que captei.

O queijo de cabra era excelente.

Piódão, a Jóia da Serra do Açor, nesta Primavera. É sempre deslumbrante a paisagem e o casario de xisto disposto como se fora um presépio. Uma terapia para os sentidos!

Quero saudar todas as mães e em especial as mães pomarenses.

Hoje, dia em que se comemora o dia da Mãe, peguei no meu velho Patrol e convidei a minha mãe para ir dar um passeiozinho pela nossa Serra e não poderia deixar de ir à Jóia da Serra do Açor, o Piódão.

No caminho pela Serra, desci à Foz D'Égua, para visitar os amigos Cibele e Carlos Borges, que com o seu entusiasmo vão transformando um monte agreste num paraíso, e quem por lá passa não fica indiferente pelo que vê. A minha mãe não conhecia, ficou encantada e não teve medo de atravessar a ponte suspensa!  Quem encontrei também, junto destes amigos foi o amigo comum António Fontinha, a esposa e os netos.

As nossas mães merecem tudo de bom.

Não é em Pomares...mas podia muito bem ser!...

E tudo o alcatrão levou...e tudo a Cerâmica vai levar!...

No final do mês passado dei um salto ao Santuário das Beiras, à Nª Sr.ª das Preces, e tomei a estrada que liga a sede da Freguesia, Aldeia das Dez ao vale de Maceira e vi as máquinas a "rasgar" curvas e a alargar a estrada. Não pude evitar de me ter vindo à memória alguns dos "mimos" com que me brindaram na campanha eleitoral das ultimas autárquicas, por ter escrito no Manifesto Eleitoral da lista que tive a honra de encabeçar e passo a citar: "Promover as bases necessárias para que a freguesia disponha de uma ou mais redes viárias que permitam a passagem em segurança de veículos pesados de passageiros e nos aproxime do Piódão, (pólo turístico de excelência do nosso concelho) e do Goulinho/Vale de Maceira/Colcurinho"

Aquilo que vejo, deixa-me pelo menos satisfeito que outros não pensam como alguns "inteligentes" que temos na nossa terra, e enquanto uns se contentam com um pedaço de alcatrão, outros alcançam mais longe. Pode ser que os "inteligentes" algum dia a utilizem e deduzam que era uma "auto-estrada" daquelas que eu queria para a nossa freguesia. Não julguem que fiquei beliscado com esses "mimos", porque tenho a certeza absoluta que o futuro me dará razão, e reparem num comentário que recebi há alguns dias; vejam Aqui e tirem as vossas conclusões!

Os nossos vizinhos autarcas de Aldeia das Dez e o Município de Oliveira do Hospital estão de parabéns.

O Inverno está aí, com frio, chuva vento e neve. Esta é uma foto enviada pelos amigos Tânia e Fernando do Piódão que mostra um pouco do rigor desta estação nas nossas aldeias da Serra do Açor.

Todos nós sabemos e já falámos qb sobre o assunto; em Agosto pululam por aí festas e eventos.

Sábado pp estive em Côja na Feira da Avó que se mostrou animada, e era possível ver por lá algumas caras vip's cá do concelho. Sempre que posso e há este evento dou lá um salto ver o Grupo de Danças e Cantares de Soito da Ruiva, que é presença assídua nestes eventos com a sua banca de sucesso.

Daqui, dei um saltinho ao Sobral Gordo ver o Grupo Etnográfico Raízes de Sobral Gordo que actuou na sua terra natal, depois segui até ao Piódão que também estava em festa para ver os amigos do Soito da Ruiva que lá estavam a actuar com o seu Grupo de Danças e Cantares de Soito da Ruiva, depois da estarem na feira de Côja. Sábado de Agosto é assim...sempre a correr. 

Os amigos e conterrâneos do Soito da Ruiva e a sua banca. As filhoses ou cuscurões são incontestávelmente um dos sabores a não perder. Que bem que sabem...

O Grupo Raízes de Sobral Gordo actuando no Largo da Courela e num palco novinho em folha acabadinho de inaugurar.

A coreografia de uma dança do Grupo Raízes de Sobral Gordo.

Mais um momento da actuação do Grupo Etnográfico Raízes de Sobral Gordo no Largo da Courela, a "sala de visitas" do Sobral Gordo.

O Piódão lá em baixo, com muitas obras em curso, não impediu os festejos onde o Grupo de Danças e Cantares de Soito da Ruiva actuou. O Piódão, a Jóia da Serra do Açor.

Um momento da actuação destes incansáveis amigos do Soito da Ruiva.

O Sol já ia no horizonte e as nuvens de trovoada teimavam em escurecer a Serra do Açor, mas mesmo assim não podia perder a oportunidade de registar a passagem deste Grupo pelo Piódão.

Para assinalar a Sexta-Feira Santa, ou Sexta-Feira da Paixão, que é a Sexta-Feira antes do Domingo de Páscoa, escolhi estas duas fotos:

A primeira foto, pelo pormenor de um pequeno retábulo de arte sacra, antiquíssima, que retrata a Paixão de Cristo e que está inserido numa parede de um socalco, em pedra de xisto e com oliveiras por cima, junto a um antigo caminho pedestre, em Foz d'Égua. A segunda foto tem assinalado o respectivo local para se poder ter uma ideia mais abrangente. O local é de rara beleza.

Chãs d'Égua, freguesia do Piódão, a jóia da Serra do Açor, que com ele partilha a beleza mística desta Serra. É uma paisagem que se caracteriza por um relevo muito acidentado, mas de rara beleza.

A origem perde-se na noite dos tempos, como confirmam as dezenas de pinturas rupestres do Neolítico e da Idade do Bronze, descobertas nas redondezas. Chãs d'Égua dispõe de um Centro Interpretativo de Arte Rupestre, único no país. Podem ver AQUI.

A origem do topónimo, pensa-se que poderá vir do tempo da ocupação romana por aqui serem criadas as éguas destinadas a serem atreladas aos carros de combate e de desporto na Imperial Roma.

A visitar.

Hoje continuamos a falar do Rio Alva e nada melhor para falar dele do que observá-lo da Ponte das Três Entradas, onde o Rio Alvôco vem ao seu encontro. A Ponte das Três Entradas, localidade assim chamada efectivamente por ter uma ponte com três entradas, em formato de "Ypsilon"  quiçá única no mundo, liga três freguesias, Santa Ovaia, São Sebastião da Feira e Aldeia das Dez. A Ponte das Três Entradas dispõe de parque de campismo, bem juntinho ao Rio Alva. A partir daqui podemos percorrer o Vale do Alva, o Vale do Alvôco, subir ao Piodão, a jóia da Serra do Açor, passando por  Foz D' Égua e Chãs D' Égua. Podemos ir a Aldeia das Dez, subir mais um pouco e parar para visitar a Senhora das Preces, um santuário mariano que vale a pena visitar, quer pela arte sacra, quer pelas espécies de árvores que ostenta na sua mata, e se subirmos mais um pouco vamos ter a esse lugar mítico que é o Monte do Colcorinho, um dos pontos mais altos da Serra do Açor. Podemos também seguir até Seia, Serra da Estrela e Covilhã. Afinal não estamos assim tão longe!

Uma outra perspectiva do Piódão ao fim da tarde com as sombras a ganharem espaço e que foi captada do Monte do Colcorinho. É um instantâneo que impressiona pela paisagem e pelo abismo que se abre à nossa frente. São lugares mágicos, que nos transportam no vento, que nos aproximam dos deuses, que nos apaixonam.  São paisagens fortes; abruptas.