A malta é gira! A malta, farta de frio, de chuva e de vento, mal sente um dia de calor...pimba... vai de sacar dos armários os bikinis e os chinelos de enfiar o dedo e põem-se ao sol que nem lagartixas...mas também se no dia seguinte vierem umas pingas de chuva e um ventozito, e logo as botas de borracha "Hunter", que é mais fashion...ou as imitações made in china...porque afinal já é tudo made in país do Mao Tsé, saltam do armário, mais a gabardine e o cachecol, o chapéu de chuva, e tudo...como se o inverno siberiano estivesse ao virar da esquina. A malta é assim...de papo para o ar é que é fixe, e é por isso que esta "porra" não anda...porque anda tudo ao sabor da onda...enquanto uns gajos lá em Bruxelas nos tratam da pele e outros em S. Bento nos tratam da carteira...a malta quer é uns banhos de Sol...para curtir um bronze...Yess...men...
Apesar do dia estar soalheiro e numa primeira análiase se pensar que estava um dia espectacular de praia...puro engano, por aqui nestas latitudes, a época balnear ainda não abriu...a Adraga, a praia de que mais gosto da linha de Sintra, apesar de alguns teimosos (e há sempre...até no governo...) estarem na areia, o vento de nortada e as ondas a rebentar nas rochas aconselhavam a rumar até outras paragens...ou até casa...
O Patrol a ver o Mar e o Rouxinol também...mas não me baldei, nem caí ao mar...nem eu nem o Patrol...ambos estamos habituados ao perigo!...
Convenhamos que o post precedente demorou mais que o normal...quase que ia transformando o Rouxinol de Pomares num "semanário"...hihihih!!!
Provavelmente, e não sendo maledicente, alguns até já se estariam a rir de contentes por eu ter "mandado a toalha ao chão", ou até, quem sabe, me tivessem cortado o piu...nada disso! Nem me saiu o euromilhões (creio eu, que ainda não conferi os talões), e mesmo que tivesse saído não mandaria a minha terra, Pomares, às "urtigas", porque é a razão deste espaço. Por razões meramente pessoais não tive o tempo necessário para manter o blog em dia. Penso que por agora e até Setembro, data em que também terei pouco tempo para o blog e para o Facebook, estou novamente na minha forma e com a mesma força e paixão que me caracteriza.
Obrigado aos amigos que me telefonaram preocupados com o meu silêncio. Um abraço a todos e desculpem-me este intervalo forçado. Estou de volta e na estrada...
Ontem não deu para ir à praia...e uma chuvinha teimosa visitou-nos ao final da noite arrefecendo o tempo...
Aqui mais para o Sul, o frio aparece mais ameno e tardio, o que permite prolongar a estadia à beira mar. A chuva apareceu e a temperatura caiu, as ondas batem com mais força e o vento faz dobrar os chapeus de praia. É sinal mais que suficiente para dizer adeus à praia...o verão já era...
Chegou o calor de verão, pelo menos estes dias, e, hoje que é feriado, vamos à praia. Vamos à praia, apanhar um pouco de sol, com o devido cuidado e às horas indicadas, evitando exposições prolongadas, usando chapéu, óculos escuros e os devidos protectores solares, adequados ao tipo de pele, e evitar acima de tudo as horas compreendidas entre as 12h00 e as 16h00, o "pico" do calor. Hoje o dia convidava à praia e aos desportos nauticos. O mar também tem o seu encanto, para mim que me assumo como um serrano e beirão.
Há muito que não "postava" sob o título deste tema. Pomares, é uma aldeia rural, e nada melhor para o ilustrar do que esta fotografia da Quinta da Marqueza pejada de fardos de palha prontinhos a serem guardados como forragem para o gado.
E o que é curioso, aqui em Pomares, é que até o campo de futebol é produtivo. Não havendo utilização do campo, e crescendo o relvado (o verdadeiro relvado), este foi aproveitado, e zás sai fardo. Consta-se que o proprietário do campo, a Sociedade de Melhoramentos, fez um bom negócio.
Enquanto ao lado, nos campos, se enfardava a palha , a represa da praia fluvial de Pomares enche-se após uma operação de limpeza, que é feita regularmente para manter a água em boas condições. Diria, em óptimas condições.
Já há muito tempo que não utilizava o título de "Memórias". Hoje volto às memórias, porque o são, já que se passaram alguns anos largos em que estas imagens foram obtidas. Podia ter-lhe dado outro título, talvez, "vamos à praia", mas prefiro as "Memórias", até para homenagem a todos quantos possibilitaram e foram protagonistas nestes acontecimentos que já não se encontram entre nós.
Estamos em Julho de 1960, no Pontão, a praça central da nossa terra, Pomares, e assiste-se aos preparativos de embarque nas camionetas para a colónia balnear da Praia de Mira, que um dia destes voltaremos a falar.
Na fotografia, Odete, falecida ainda jovem, a minha tia Ilda, D. Fernanda (esposa do Sr, Bento), já falecida, e a minha tia Lurdes. Nesta foto, lamento não me ser possível reconhecer mais ninguém, assim como na primeira foto, incluindo quem está à janela da camioneta, mas espero que alguém reconheça ou recorde estes momentos.
Em ambas as fotos é visível a alteração no casario envolvente e é "delicioso" ver a particularidade do transporte da carga nas camionetas. Outros tempos.
Para recordar...
Se a qualidade da água se mantiver, e tem todas as condições para isso, dada a ausência de industrias ou outras fontes poluidoras na zona e especialmente a montante da nossa Ribeira de Pomares, constitui um forte argumento e uma mais valia bastante favorável à nossa terra, face à qualidade da água das praias fluviais vizinhas. Para uma época balnear que se aproxima, a água é o bem mais precioso. E Pomares tem uma boa água. Para tomar banho e para beber, perto uma da outra.
PS: Passe o rato por cima da foto e agite...
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