Não pediram autorização ao condomínio, mas já é pelo segundo ano consecutivo que aqui criam a sua prole. O ano passado alguém lhe tentou desfazer parte da "habitação", que este ano reconstruíram. Estão em sitio abrigado dos ventos, mas muito perto de algum "predador" humano que se sinta incomodado com com as "cagadelas" no passeio, mas permissivo e indiferente aos presentes e xixizinhos caninos, nauseabundos, que teimam em enegrecer todos os vértices de esquina dos prédios, e os perímetros circunferenciais de todos os candeeiros públicos. Estas andorinhas-das-chaminés estão quase a abalar do ninho...por isso as fotografei hoje, e espero que regressem para o ano, porque Haverá Sempre uma Primavera!!!
Ontem, Domingo de Ramos, fiz alguns clicks à procura da Primavera, e o que vi foi uma paisagem que espera ainda por ela, apesar de no calendário já ter chegado há alguns dias, e até com novo horário. Na Primavera, apenas entraram como sempre e apressadas as mimosas, lindas e infestantes com o seu amarelo cor de sol...
Pouca água para a época...
Precisa-se calor para que as árvores ganhem porte e folhagem...
E os campos semeados também esperam o calor...
Os verdes ainda predominam na paisagem...
E os musgos agarram-se às paredes...
Apenas o verde das eras que abraçam de morte os castanheiros...
São precisos mais uns dias de calendário para que a Primavera chegue a Pomares...
Por enquanto só o amarelo das mimosas e algumas arvores de fruto...que vão do rosa/avermelhado dos pessegueiros, até ao branco alvo das ameixoeiras e cerejeiras...faltam as urzes, e toda uma parafernalia de cheiros dos polens no ar e do aroma calmante das tilias em flor...
Aguardo...
O que a Primavera nos traz é o despertar do repouso vegetativo em que as árvores mergulharam no inverno...
Destas pequenas flores, espero vir a provar as primeiras cerejas desta jovem árvore...
E as flores de uma pequena pereira...
E outras flores de uma outra cerejeira que está cheia de vigor...
E...falei em árvores e flores, ou não fosse a nossa terra Pomares, onde até o chão é florido...em Toques Primaveris!
Chegou hoje a Primavera. Chegou com as temperaturas a descer e a ameaçar chuva. Há uns dias, uma semana talvez, já as infestantes mimosas exibiam o seu amarelo dourado a anunciar que a Primavera estava a chegar. São elas as primeiras a deixar o tom "seco" e monocromático do inverno e a erguer a beleza que é a pintura primaveril.
Este ano, o repouso vegetativo está mais prolongado, devido às condições climatéricas que atrasaram o seu ciclo normal, dizem os mais entendidos...
A pouco e pouco, de dia para dia, as flores vão desabrochando...
Os pessegueiros com as suas flores rosadas...
...e outras arvores de fruto de flores brancas, vão matizando os campos...
E uma brisa a pinho, sente-se no ar...
Que venha a Primavera, que para cinzento já basta a vida difícil a que a Troyka e este Governo troykano-alemão nos condenou.
Voltei...
Há quase uma semana ausente do blog devido a trabalhos agrícolas "de jardinagem" a que se somaram outros, também importantes porque foram dedicados à nossa terra.
Há quem tenha um Ferrari amarelo, mas nesta altura do ano nós temos não um Ferrari, mas uma estrada amarela... muitas estradas amarelas, cheias de giestas que inundam o ar com o seu cheiro agridoce e característico.
Em alguns locais chamam-lhes as "maias", em outros e por tradição no 1º dia de Maio, atam um raminho de giesta amarela ao portão da casa, ou na porta dos currais, para que o "burro", leia-se o demónio em forma de asno, não dê coices na porta...ou contra o mau-olhado. Não tive tempo de pôr vários ramos à minha porta...
Mas por falar em giestas, convêm saber que são plantas tóxicas e que contêm poderosos alcalóides, e deve haver algum cuidado especial com as crianças a mexer-lhes. Multiplicam-se facilmente e é tida em algumas zonas como uma planta invasora e infestante.
Nestes últimos tempos tenho tido pouco tempo para a contemplação da nossa flora, da natureza que nos rodeia, mas hoje perdi alguns minutos a olhar para a imensidão de espécies que abundam nas margens da nossa Ribeira de Pomares, nos limites da Freguesia com a vizinha Avô, e comparando com os anos anteriores faltam as flores coloridas próprias da época, deixando sobressair o ocre que perdura ainda nas folhas das arvores perenes. Com força e verde intenso, só a erva que é abundante. Para desgraça, já nos bastava o desnorte dos governantes dos últimos tempos, quanto mais o desnorte do tempo!!! Que mais nos irá acontecer...estamos em meados de Abril e as lareiras ainda não se limparam...lá fora, três graus de temperatura estão a convidar-me para ir até debaixo das mantas...
A Primavera vai-se anunciando devagarinho ...
A custo vão nascendo novas folhas e flores...
Outras espécies, mais resistentes ao stress hídrico, já estão floridas...
Para que no intervalo da chuva e da trovoada, as abelhas possam vir recolher o pólen...
E como a natureza é generosa, e até surpreendente, estes ramos cortados da árvore mãe floriram, quiçá dizendo-me que este ano é que iam dar cerejas...já foi tarde para a árvore que teve essa oportunidade durante uma década em que esteve distraída...
O Sol já vai a descer para o outro lado do planeta e deixa a sombra avançar pela nossa terra. Daqui a pouco começa a escurecer e a noite bate-nos à porta. As lareiras irão acender-se, porque o dia foi de Primavera antecipada, mas à noite o calor da fogueira e uma manta na cama sabem sempre bem. Afinal estamos ainda em Janeiro.
Não tenho dúvidas que os naturais e descendentes da diáspora do Vale do Torno gostarão de ver a Primavera a chegar à sua aldeia...
Como na vida, a velocidade não é a mesma para tudo. Ainda um pequeno bosque está na letargia do Inverno, e ao lado já a Primavera desponta a toda a velocidade. Na vida há povos em que as sociedades são solidárias, enquanto outros regridem, e outros ainda estão na idade das trevas...
A Primavera aí está, apesar da pouca pluviosidade e do tempo seco que se faz sentir, as arvores vão tomando as suas cores próprias desta estação, que este ano nos bateu à porta um dia antes, porque o equinócio apressou-se. Já nada é o que era!
Em Pomares os pessegueiros mais temporãos tomam as suas cores rosadinhas.
Este ano os campos estão menos verdejantes e a Primavera parece um pouco mais triste. Provavelmente solidária com este país entristecido, devido à política recessiva que nos está a ser imposta.
Aqui e acolá uma pereira, ou uma cerejeira, veste o seu manto branco.
E fica sempre bem no campo a cor amarela das mimosas, esta espécie invasora.
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