Já estava na "forja" há algum tempo a publicação de algumas fotos que tive a oportunidade de captar por alturas da Páscoa, que passei em Trás-os- Montes. Publicarei 40 fotografias, divididas em dois posts, tantas quantos os anos em que me habituei a visitar o Fiolhoso, pela família e pelas gentes que continuam genuínas, como sabem ser os transmontanos. As fotografias que se seguem, são apenas uma forma de ver o Fiolhoso através de uma objectiva que, quiçá, vê em cada pedra de uma velha casa, uma história de vida, ou muitas histórias de vida que encerram, tantas as formas graníticas que teimosamente vão resistindo erguidas, perpectuando o suor de quem as ergueu. O Fiolhoso tem um património incomensurável em granito, e se há alguns anos se tivesse despertado o interesse em recuperar muitos dos edifícios que agora estão em ruína, esta seria sem dúvida uma das mais belas terras trasmontanas. Pode ser que um dia...
O Fiolhoso é uma aldeia de dimensões consideráveis, que cresceu perifericamente e tem hoje um bom parque habitacional com as condições que a vida moderna proporciona, contudo, vive também os problemas da interioridade que são a falta de empregos e a consequente desertificação humana. Há muito que os naturais de Fiolhoso tiveram que escolher, emigrar, e hoje são uma comunidade respeitada e conceituada no Luxemburgo, para onde emigraram maioritariamente, e não será por acaso que o Fiolhoso é a aldeia mais luxemburguesa de Portugal.
O Fiolhoso dispõe de um moderno Lar e Centro de Dia.
Lar inaugurado pelo então 1º Ministro de Portugal António Guterres, e Jean Cloud Junker, 1º Ministro do Luxemburgo, e hoje Presidente do Parlamento Europeu, que atesta por si só a importância desta comunidade naquele país.
Mas não são os edifícios modernos que vos quero mostrar, o que vos quero mostrar são estas pedras graníticas que em cada casa, em cada palheiro, em cada calçada, em cada rua, vão contando a sua história a quem passa...
Sigam-me lá...
Hoje ainda estão de pé, resistindo ao tempo moderno, de ventre vazio dos fenos que sustentaram muitas juntas de bois que lavraram campos de pão regados com muito suor...
Impressionam-me as graníticas pedras talhadas à força da picareta e de dimensões que só colectivamente se puderam erguer.
Estacionado definitivamente por falta de tracção...
Um muro de pedra, que anarquicamente talhada se ergue em rectilínea linha, demarcando pertences...
O aproveitamento dos desperdícios lenhosos das videiras, que tal como a lição da formiga, irão sustentar o lume no inverno ou o assado no verão...
Os quintais com uma excelente exposição solar...
A nomenclatura dos arruamentos...
Pátios em contraste constante entre o passado e o presente...
Escadas em equilíbrio periclitante, onde o musgo oculta o desgaste dos degraus de muitos socos que por aqui subiram e desceram, no vai e vem da vida...
Uma janela que entreaberta ao sabor do vento, teve outrora vida...
Belos edifícios em cantaria, que recuperados fariam corar de inveja muitas casas de alvenaria moderna...
Um património arquitectónico que não se deveria perder...
Uma beleza! O aproveitamento rochoso natural...
Os fechos das portas eram tão simples...
Impressiona-me sempre a imponência das portadas que deixam adivinhar o peso bruto de cada bloco granítico, que aguentaram séculos e se mantêm de pé...
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